De flor em flor
A Abelha de flor em flor
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Agosto de 2009
Jorge Soares
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A Abelha de flor em flor
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Agosto de 2009
Jorge Soares
Este ano vi poucas, o lago que tinha milhares de peixes vermelhos ficou sem nenhum e as libelinhas eram muito menos, só vi estas vermelhas.... são bonitas
Jardim da Algodeia, Setúbal
Setembro de 2009
Jorge Soares
É tão frágil a vida,
tão efémero, tudo!
(Não é verdade, amiga,
olhinhos-cor-de-musgo ?)
E ao mesmo tempo é forte,
forte da veleidade,
de resistir à morte
quanto maior a idade.
Assim, aos trinta e sete,
fechados alguns ciclos,
a vida ainda pede
mais sentimento, vínculos.
Não tanto os que nos deram
a fúria de viver,
como esses descobertos
depois de se saber
Que a vida não é outra
senão a que fazemos
(e a vida é uma só,
pois jamais voltaremos).
Partidários da vida,
melhor: do que está vivo,
digamos "não!" a tudo
que tenha outro sentido.
E que melhor pretexto
(quem o saiba que o diga!)
teremos p'ra viver
senão a própria vida?
Alexandre O'Neil , in
"Poemas com endereço", 1962
Jorge Soares
Aug 2, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/320 seg., Abertura: 5.6, Extensão focal: 200mm
Coreto, Avenida Luisa Tody, Setúbal
Agosto de 2009
Jorge Soares
Já aqui disse que gosto de macros, cá em casa há quem diga que eu só sei fotografar flores e paisagens... que não tenho jeito nenhum para fotografar pessoas... na verdade também não gosto lá muito das minhas paisagens.... mas gosto das minhas macros.... já pedi o tripé ao menino Jesus...acho que vou escrever uma carta ao pai natal... uma lente de macros... hummm..
Esta também foi no quintal da minha mãe,
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azeméis
Agosto de 2009
Jorge Soares
Aug 2, 2009,Câmara: SONY ,Modelo: DSLR-A350,ISO: 160,Exposição: 1/320 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 200mm
A floresta encantada
Feira medieval de Santa Maria da Feira
Agosto de 2009
Jorge Soares
O Douro desde a ribeira do Porto
Julho de 2009
Jorge Soares
Muita cor, amarelo, laranja, branco,rosa,lilás, castanho...cores, muitas cores..
Com os desejos de um bom fim de semana
Jardim da Algodeia, Setúbal
Maio de 2009
Jorge Soares
Não quero rosas hoje
lembro-me dos espinhos efémeros
e do brilho do vermelho aveludado
das pétalas do teu olhar
Mas, hoje, decidi esquecer-te
deixa-me, amor, o perfume da flor
para negar a efemeridade de nós
o teu cheiro será o dela
deixa-me, amor
dá-me uma rosa quando fechares a porta
ou quando o tempo das rosas morrer...
--
Lídia Silva
Pronto, aqui está a versão a cores, e o poema lindissimo que a Lídia escreveu para ela...
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis,
Julho de 2009
Jorge Soares
Máquina SONY, DSLR-A350, Exposição 1/320, Abertura f/5.6, ISO 320, MeteringMode Pattern, Flash Não,Dist.Focal 200 mm
En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivía un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocín flaco y galgo corredor. Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las más noches, duelos y quebrantos los sábados, lantejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos, consumían las tres partes de su hacienda . El resto della concluían sayo de velarte, calzas de velludo para las fiestas, con sus pantuflos de lo mesmo , y los días de entresemana se honraba con su vellorí de lo más fino . Tenía en su casa una ama que pasaba de los cuarenta y una sobrina que no llegaba a los veinte, y un mozo de campo y plaza que así ensillaba el rocín como tomaba la podadera. Frisaba la edad de nuestro hidalgo con los cincuenta años. Era de complexión recia, seco de carnes, enjuto de rostro, gran madrugador y amigo de la caza. Quieren decir que tenía el sobrenombre de «Quijada», o «Quesada», que en esto hay alguna diferencia en los autores que deste caso escriben, aunque por conjeturas verisímiles se deja entender que se llamaba «Quijana». Pero esto importa poco a nuestro cuento: basta que en la narración dél no se salga un punto de la verdad.
Praça de Espanha, Madrid
Agosto de 2009
Jorge Soares