Simples
“Não existe grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade.”
Leon Tolstoi
As flores dos caminhos da minha infância
Alviães, Junho de 2014
Jorge Soares
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“Não existe grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade.”
Leon Tolstoi
As flores dos caminhos da minha infância
Alviães, Junho de 2014
Jorge Soares
Felizmente ela não voou ficou por ali e deu-me tempo a trocar a lente e tudo.....
Algures em Alviães, Abril de 2014
Jorge Soares
Detalhes da Primavera no quintal da minha mãe
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azeméis
Junho de 2013
Jorge Soares
Ervas no quintal da minhã mãe
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Junho de 2013
Jorge Soares
Detalhes da Primavera no quintal da minha mãe
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Junho de 2013
Jorge Soares
Yellow
Alviães, Junho de 2013
Jorge Soares
Em Junho a Primavera já vai longa.. mas ainda resta muita cor para mostrar
Alviães
Junho de 2013
Jorge Soares
.... há neste mundo mais medo de coisas más que coisas más propriamente ditas ....
Mia Couto
Alviães, Oliveira de Azemeis
Agosto de 2011
Jorge Soares
Flores de verão, flores de Agosto.. flores do quintal da minha mãe
Alviães, Oliveira de Azeméis
Agosto de 2011
Jorge Soares
Na Minha Rua
Na minha rua há restos de vidas
Restos de famílias
De mães desaparecidas
E outras há que deram vida às vidas que por ali param
Vindas de passagem e de passagem lá ficaram
Na minha rua há restos de cartazes
Restos de eleições
Do 'SIM' ao aborto e outras frases
Que eu não votei mas fiz pressão para que outro alguém votasse
Minha consciência pssa a vida num impasse
Na minha rua há restos de mim por todo o lado
Espalhados pelo tempo e pelo espaço
Na minha rua há restos de mim por toda a parte
Rasgados e atirados pelo ar
Na minha rua há restos de namoros
De beijos e abraços
De zangas e desaforos
E eu não tive ninguém que se digna-se a odiar-me
No meu mau feitio de preguiça, humor e charme
Na minha rua há restos de noites
Restos de garrafas, bebedeiras e açoites
Gemidos deifarçados pela fúria dos turistas
Á porta de boites tão baratas como ariscas
Na minha rua há restos de mim por todo o lado
Espalhados pelo tempo e pelo espaço
Na minha rua há pedaços de mim por toda a parte
Rasgados e atirados pelo ar
Na minha rua há restos de mim por todo o lado
Espalhados pelo tempo e pelo espaço
Na minha rua há pedaços de mim por toda a parte
Rasgados e atirados pelo ar
É tão bom saber que há vida assim
Faz tão bem ter histórias para contar
Eu quero ir poder então fugir
É bom para mim
É bom para quem tão bem me quer
Num fim de tarde, algures em Alviães, Oliveira de Azemeis
Março de 2011
Jorge Soares