O amor no mar de prata
Os dias do Outono na praia da Saúde
Setúbal, Novembro de 2013
Jorge Soares
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Os dias do Outono na praia da Saúde
Setúbal, Novembro de 2013
Jorge Soares
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mario Quintana
Os dias do Outono em Setúbal
Praia da Saúde
Dezembro de 2013
Jorge Soares
Ter alguém é escolha, escolher permanecer com essa pessoa é uma decisão; e exige compromisso, entrega, honestidade e dedicação.
Amor é não enjoar de amar! Rosto bonito envelhece, maquilhagem sai com água, pele bonita enruga, cabelo bonito fica branco, corpo definido cai, mas o carácter fica!
Carolina Ribeiro
É assim o Outono em Setúbal, esta vez fomos tomar café à praida da Saúde, desde a esplanada frente ao rio a vista era esta, o sol da tarde converte o rio num mar de prata brilhante, e ficamos por ali, a ver a vida passar... devagar.
Parai da Saúde,
Setúbal, Dezembro de 2013
Jorge Soares
Li algures que tudo começou quando Federico Moccia escreveu uma cena no seu livro "Quero-te muito", onde o casal protagonista coloca um cadeado na Ponte Milvio (Roma) e atira as chaves ao rio Tibre, como forma de selar o seu amor.
A primeira imagem é de um dos muros que ladeiam o Rio Sena em Paris, a segunda é da Ponte das Artes, cujos varandins estão literalmente cobertos de cadeados de uma ponta à outra... milhares e milhares de juras de amor... e claro, muitas toneladas de metal que devem fazer as delicias dos vendedores de cadeados lá do sitio.
Se todos os que colocaram um cadeado lançaram a chave ao rio... temos também um grave caso de poluição ... o pior é que a coisa está a alastrar, foi antes de ter passado pela ponte e por isso não os fotografei, mas eu vi um ou dois cadeados na Torre Eifel.
É a representação do amor fechado a cadeado... será que quando se chateiam eles vão tirar o cadeado?
Paris, Agosto de 2013
Jorge Soares
Só falta ali o nosso bombonzinho de chocolate...
Belém, Lisboa, Junho de 2013
Jorge Soares
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um."
Fernando Pessoa
Tarde de inverno junto ao rio Sado
Jardim da Beira Mar, Setúbal
Fevereiro de 2013
Jorge Soares
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Donna Maria
Ouvir aqui
Setembro de 2012
Jorge Soares
Brisa
Os teus olhos irônicos assaltam-me.
Ofereço-te flores
levo-te ao sol
afago-te as dores inúteis.
Encomendo-te a felicidade.
Abraço-te para definir o amor alheio a qualquer palavra inútil.
Durmo contigo numa noite escura
e o teu coração se cala
abrindo janelas ao gesto infindo.
Ensinas-me que a vida é tecido raro
que é curta a distância entre o riso e o choro.
E o meu corpo,
um traço imprevisto
na curvatura de teu braço a encontrar os céus.
Portalegre
Dezembro de 2011
Jorge Soares
O amor é como um punhado de areia na mão.
Com sabedoria, pode-se criar um reinado.
Mas se a mão fecha demais, escorre pelos dedos.
E se aberta demais, voa pelos ares.
(Desconhecido)
Galiza, Espanha
Agosto de 2010
Jorge Soares