Natal na Alexander Platz
Natal na Alexander Platz
Berlim, Alemanha
Dezembro de 2015
Jorge Soares
Câmara: SONY ILCA-77M2, ISO: 1600, Exposição: 1/60 seg., Abertura: 4.0, Extensão focal: 28mm, Flash: Não
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Natal na Alexander Platz
Berlim, Alemanha
Dezembro de 2015
Jorge Soares
Câmara: SONY ILCA-77M2, ISO: 1600, Exposição: 1/60 seg., Abertura: 4.0, Extensão focal: 28mm, Flash: Não
Algures numa feira de natal
Berlim, Dezembro de 2015
Jorge Soares
Câmara: SONY ILCA-77M2, ISO: 1250, Exposição: 1/60 seg., Abertura: 4.0, Extensão focal: 28mm, Flash: Não
Natal em Budapeste
Hungria, Dezembro de 2013
Jorge Soares
Vai um copo de mulled bor?
É incrivel como com 0 graus à noite os mercados e feiras de natal ao ar livre se enchiam de gente.... é claro que o vinho quente com especiarias ajudava.
Budapeste, Hungria
Dezembro de 2013
Jorge Soares
Budapeste, Dezembro de 2013
Jorge Soares
Um feliz natal para todos
Um eléctrico com muíto espirito natalicio... o efeito das luzes é cortesia do Picasa... não faço ideia como se faz..
Budapeste, Dezembro de 2013
Jorge Soares
A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.
Desconhecido
O natal numa rua de Budapeste
Dezembro de 2013
Jorge Soares
Já passou o tempo suficiente para termos saudades do Natal?
Portalegre, Dezembro de 2012
Jorge Soares
Três estrelas de alumínio
A luzir num céu de querosene
Um bêbedo julgando-se césar
Faz um discurso solene
Sombras chinesas nas ruas
Esmeram-se aranhas nas teias
Impacientam-se gazuas
Corre o cavalo nas veias
Há uma luz branca na barraca
Lá dentro uma sagrada família
À porta um velho pneu com terra
Onde cresce uma buganvília
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Oiçam um choro de criança
Será branca negra ou mulata
Toquem as trompas da esperança
E assentem bem qual a data
A lua leva a boa nova
Aos arrabaldes mais distantes
Avisa os pastores sem tecto
Tristes reis magos errantes
E vem um sol de chapa fina
Subindo a anunciar o dia
Dois anjinhos de cartolina
Vão cantando aleluia
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Nasceu enfim o menino
Foi posto aqui à falsa fé
A mãe deixou-o sozinho
E o pai não se sabe quem é
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells
Rui Veloso
Ouvir no A Música Portuguesa
Portalegre, Dezembro de 2012
Jorge Soares
Poema de Natal
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinicius de Moraes