Jardim da Algodeia
Jardim da Algodeia, Setúbal
Outubro de 2008
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Jardim da Algodeia, Setúbal
Outubro de 2008
Um dos moinhos da serra do louro, em Palmela, setúbal
Agosto de 2008
Um olhar, um sorriso, uma rosa, um beijo.. o amor existe!
Praça do Rossio, Lisboa
Novembro de 2008
Gosto especialmente do Outono, apesar de que as temperaturas baixam, aliás, porque as temperaturas baixam, a natureza torna-se cálida, um universo de tons quentes... belos.
Setúbal, Novembro de 2008
Dias de chuva nos Açores são comuns, eu tive sorte, só choveu um dia, no dia em que fui para o lado norte da ilha, quanto a mim, o lado mais bonito, mesmo com chuva.... apesar de eu ter escorregado.
Ribeira Grande, São Miguel, Açores
Agosto de 2008
Nordeste, São Miguel, Açores
Agosto de 2008
No velho bairro, entre as escadinhas e as casas há sempre um metro de jardim. por entre muitas ervas daninhas, couves e batatas, há alguns canteiros onde até em Novembro restam flores. Esta bela Bungavilia estava lá, protegida do norte pela parede de um rosa de outros tempos.
Setúbal, Novembro de 2008
O Homem das castanhas
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Letra de Ary dos Santos
Praça do Rossio, Lisboa, Novembro de 2008
Lua Cheia sobre o Tejo.
Lisboa, Parque das nações, Junho de 2008
Ele estava à janela e não gostou nada da invasão de privacidade.. gato desconfiado!
Setúbal, Novembro de 2008