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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

É tão frágil a vida ....

Uma rosa...o que resta da vida 

 

É tão frágil a vida,

tão efémero, tudo!

(Não é verdade, amiga,

olhinhos-cor-de-musgo ?)

    

E ao mesmo tempo é forte,

forte da veleidade,

de resistir à morte

quanto maior a idade.

  

Assim, aos trinta e sete,

fechados alguns ciclos,

a vida ainda pede

mais sentimento, vínculos.

    

Não tanto os que nos deram

a fúria de viver,

como esses descobertos

depois de se saber

     

Que a vida não é outra

senão a que fazemos

(e a vida é uma só,

pois jamais voltaremos).

   

Partidários da vida,

melhor: do que está vivo,

digamos "não!" a tudo

que tenha outro sentido.

  

E que melhor pretexto

(quem o saiba que o diga!)

teremos p'ra viver

senão a própria vida?

    

Alexandre O'Neil , in

"Poemas com endereço", 1962

 

    

 

Jorge Soares

 

Aug 2, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/320 seg., Abertura: 5.6, Extensão focal: 200mm

A abelha

A abelha e a flor 

 

Já aqui disse que gosto de macros, cá em casa há quem diga que eu só sei fotografar flores e paisagens... que não tenho jeito nenhum para fotografar pessoas... na verdade também não gosto lá muito das minhas paisagens.... mas gosto das minhas macros.... já pedi o tripé ao menino Jesus...acho que vou escrever uma carta ao pai natal... uma lente de macros...   hummm..

 

Esta também foi no quintal da minha mãe,

 

Alviães, Palmaz, Oliveira de Azeméis

Agosto de 2009

Jorge Soares

 

 

Aug 2, 2009,Câmara: SONY ,Modelo: DSLR-A350,ISO: 160,Exposição: 1/320 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 200mm

 

Não quero rosas hoje (Versão a cores)

Não quero rosas hoje 

 

Não quero rosas hoje 

lembro-me dos espinhos efémeros 

e do brilho do vermelho aveludado 

das pétalas do teu olhar 

 

Mas, hoje, decidi esquecer-te

deixa-me, amor, o perfume da flor

para negar a efemeridade de nós

o teu cheiro será o dela

 

deixa-me, amor

dá-me uma rosa quando fechares a porta

ou quando o tempo das rosas morrer...

 

-- 

Lídia Silva

 

Pronto, aqui está a versão a cores, e o poema lindissimo que a Lídia escreveu para ela...

 

 

Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis,

Julho de 2009

Jorge Soares

 

 

Máquina SONY, DSLR-A350, Exposição 1/320, Abertura f/5.6, ISO 320, MeteringMode Pattern, Flash Não,Dist.Focal 200 mm

 

 

 

En un lugar de la mancha .....

Madrid, Plaza de España

Don Quijote de la mancha, Plaza de España

Reflexos, don quixote

Reflexos, Don Quixote

Don Quixote em Madrid 

En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivía un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocín flaco y galgo corredor. Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las más noches, duelos y quebrantos los sábados, lantejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos, consumían las tres partes de su hacienda . El resto della concluían sayo de velarte, calzas de velludo para las fiestas, con sus pantuflos de lo mesmo , y los días de entresemana se honraba con su vellorí de lo más fino . Tenía en su casa una ama que pasaba de los cuarenta y una sobrina que no llegaba a los veinte, y un mozo de campo y plaza que así ensillaba el rocín como tomaba la podadera. Frisaba la edad de nuestro hidalgo con los cincuenta años. Era de complexión recia, seco de carnes, enjuto de rostro, gran madrugador y amigo de la caza. Quieren decir que tenía el sobrenombre de «Quijada», o «Quesada», que en esto hay alguna diferencia en los autores que deste caso escriben, aunque por conjeturas verisímiles  se deja entender que se llamaba «Quijana». Pero esto importa poco a nuestro cuento: basta que en la narración dél no se salga un punto de la verdad.

 

Praça de Espanha, Madrid

Agosto de 2009

Jorge Soares

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