Setúbal:O rio é mesmo azul!
O Rio Sado, a cidade, a serra e Troia.... Setúbal é a cidade do rio azul.
Abril de 2009
Jorge Soares
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
O Rio Sado, a cidade, a serra e Troia.... Setúbal é a cidade do rio azul.
Abril de 2009
Jorge Soares
Gotas de Chuva
Ontem o dia foi pintado de cinzento sem brilho
A chuva persistente molhou-me os pés e o olhar.
Água fonte da vida pura e cristalina enchendo o espaço
Tão diferente daquela feita de lágrimas salgadas,
Sentidas, soluçadas que nascem em meus olhos.
Na palma da mão em concha colhi algumas gotas,
Misturei-lhes as minhas lágrimas e atirei-as ao vento
Pedi-lhe que as deixasse algures entre o céu e a terra
E o vento levou-as. Soprando espalhou-as no ar.
Algumas caíram no mar aumentando suas águas
Outras caíram na terra e delas nascerá uma papoila
Um dia, no caminhar do tempo, quando a Primavera chegar.
Mafalda, 26 de Novembro de 2009
Retirado do Blog De mim para mim, o que sinto
Jorge Soares
Apr 19, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 200, Exposição: 1/640 seg., Abertura: 9.0, Extensão focal: 85mm
As rosas do Quintal da minha mãe
Alviães,Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Outubro de 2009
Jorge Soares
Jardim da Beira Mar, Setúbal
Julho de 2009
Jorg Soares
Ainda os tons do Outono, bagas púrpura.
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Outubro de 2009
Jorge Soares
Fazer das coisas fracas um poema.
Uma árvore está quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que não sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti há o mundo
e nele há tudo
que em ti não cabe.
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
A vida é feita de quê senão de pequenas coisas?
Jorge Soares
Oct 11, 2009, Câmara: SONY , Modelo: DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/1000 seg., Abertura: 5.6, Extensão focal: 200mm
Tons vermelhos do Outono.
Sintra, Outubro de 2009
Jorge Soares
Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado,
Mansa corrente deleitos, amena,
Em cuja praia o nome de Filena
Mil vezes tenho escrito, e mil beijado:
Nunca mais me verás entre o meu gado
Soprando a namorada e branda avena,
A cujo som descias mais serena,
Mais vagarosa para o mar salgado:
Devo enfim manejar por lei da sorte
Cajados não, mortíferos alfanges
Nos campos do colérico Mavorte;
E talvez entre impávidas falanges
Testemunhas farei da minha morte
Remotas margens, que humedece o Ganjes.
Bocage, in 'Rimas'
Setúbal, MArço de 2009
Jorge Soares
Mar 22, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 200, Exposição: 1/15 seg., Abertura: 11.0, Extensão focal: 150mm
Gosto destes tons de Outono.
Setúbal, Outubro de 2009
Jorge Soares
Hoje é o dia internacional para a erradicação da violência doméstica, o ano passado morreram no nosso país 42 mulheres vitimas de violência doméstica, quase uma por semana, este ano e até agora, morreram mais de 30 mulheres vitimas de violência doméstica, de quantas ouvimos falar?, basta que alguém morra vitima de um assalto para ouvirmos falar do assunto durante semanas, porque não ouvimos falar destas mulheres que morrem às mãos das pessoas com quem decidiram partilhar a sua vida? porque é que a nossa sociedade que discute atá à exaustão temas como o do casamento homossexual, simplesmente decide olhar para o lado nestes casos?
O Crime de violência doméstica é considerado um crime público, qualquer pessoa pode fazer a denuncia quando suspeita da existência de violência familiar, não olhe para o lado, não espere que seja tarde, denuncie!!!!!!!
Gritos mudos
Neons vazios num excesso de consumo
Derramam cores pelas pedras do passeio
A cidade passa por nós adormecida
Esgotam-se as drogas p'ra sarar a grande ferida
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E o coração aperta-se e o estômago sobe à boca
Aquecem-nos os ouvidos com uma canção rouca
E o perigo é grande e a tensão enorme
Afinam-se os nervos até que tudo acorde
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E a noite avança, e esgotam-se as forças
Secam como o vinho que enchia as taças
E pára-se o carro num baldio qualquer
E juntam-se as bocas até morrer
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga com toda a razão
Xutos e pontapés
Jorge Soares