Cabo Verde:Praça Alexandre Albuquerque, Plateau
Plateau, Praça Alexandre Albuquerque
Cidade da Praia, Cabo Verde
Fevereiro de 2010
Jorge Soares
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Plateau, Praça Alexandre Albuquerque
Cidade da Praia, Cabo Verde
Fevereiro de 2010
Jorge Soares
AH! QUEREM uma luz melhor que
a do Sol!
Querem prados mais verdes do que estes!
Querem flores mais belas do que estas
que vejo!
A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontentam,
O que quero é um sol mais sol
que o Sol,
O que quero é prados mais prados
que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores
que estas flores -
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!
Fernando Pessoa
São Miguel, Açores
Agosto de 2008
Jorge Soares
18 de Ago de 2008, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/125 seg., Abertura: 10.0, Extensão focal: 18mm
Tons suaves de um fim de tarde na Cidade da Praia, Cabo Verde
Fevereiro de 2010
Jorge Soares
Ponto de Luz
Escutando no vento
Tua voz secreta
Que me sopra por dentro
Deixe-me ser só ser
No teu colo eu me entrego
Para que me nutras
E me envolvas
Deixa-me ser só ser
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Um ponto de luz
Que me conduz
Aceso na alma
Por trás dessa nuvem
Ardendo no céu
O fogo do sol rai
Eternamente quente
Liberta-me a mente
Liberta-me a mente
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Sara Tavares
Cidade da Praia, Cabo Verde
Fevereiro de 2010
Jorge Soares
Palácio do Buçaco
Luso, Dezembro de 2010
Jorge Soares
Tenho à janela
Uma velha cornucópia
Cheia de alfazema
E orquídeas da etiópia
Tenho um transistor ao pé da cama
Com sons de harpas e oboés
E cantigas de outras terras
Que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
Que trouxe das arábias
Para te amar à luz do azeite
Num kama-sutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
Um grande cachimbo d'água
Que sentados no canapé
Fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
Que me deram beduínos
Para medir no firmamento
Os teus olhos astralinos
Vem vem à minha casa
Rebolar na cama e no jardim
Acender a ignomínia
E a má língua do código pasquim
Que nos condena numa alínea
A ter sexo de querubim
Rui Veloso
Setúbal
Março de 2009
Jorge Soares
... de volta ao quintal da minha mãe.
No dia de natal era este o aspecto de algumas das flores que até em Dezembro abundam no quintal da minha mãe.
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azeméis, Aveiro
Dezembro de 2009
Jorge Soares
O Convento da Nossa Senhora da Arrábida, que pertenceu à Província de Arrábida, fica meio escondido entre as árvores da vertente sul da serra, virada para o mar. Esta construção do século XVI foi outrora um mosteiro franciscano.As cinco torres redondas sobre a falésia foram provavelmente usadas para meditação solitária.
A fundação de um convento na serra da Arrábida data de fins de 1538-1539, quando D. João de Lencastre 1º Duque de Aveiro prometeu a Frei Martinho, um religioso castelhano da Ordem de S. Francisco, cumprir o seu desejo de fazer uma vida eremita, dedicada exclusivamente a Nossa Senhora. O duque cedeu a serra da Arrábida, onde já se existia uma ermida aberta ao culto em que se venerava a imagem conhecida por Nossa Senhora da Arrábida.
Aqui viveu Frei Agostinho da Cruz (Ponte da Barca, 1540 - Setúbal, 1619), frade poeta português, irmão do poeta Diogo Bernardes, que escreveu elegias e sonetos onde a serra está bem presente. Nascido Agostinho Pimenta, adoptou o nome Frei Agostinho da Cruz aos vinte e um anos de idade quando se tornou frade capuchinho. Depois de passar pelo Convento de Santa Cruz em Sintra e pelo Convento de Ribamar na Lourinhã, entrou para o Convento da Arrábida onde esteve vinte anos. As suas obras foram divulgadas só no século XVIII, quando em 1771 foi publicada a colectânea designada "Obras".
Fonte Wikipédia
Setúbal, Janeiro de 2010
Vai leve a sombra
Por sobre a água.
Assim meu sonho
Na minha mágoa.
Como quem dorme
Esqueço a viver.
Despertarei
Ao sol volver.
Nuvem ou brisa,
Sonho ou [...] dada
Faz sentir; passa
E não foi nada.
Fernando Pessoa
Jardim do Bonfim, Setúbal
Dezembro de 2010
A Serra da Arrábida, o convento e o mar.
Setúbal, Janeiro de 2010
Jorge Soares