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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

AH! Querem uma Luz Melhor

São Miguel, Açores

 

AH! QUEREM uma luz melhor que 

a  do Sol! 
Querem prados mais verdes do que estes! 
Querem flores mais belas do que estas 
que vejo! 
A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me. 
Mas, se acaso me descontentam, 
O que quero é um sol mais sol 
que o Sol,  
O que quero é prados mais prados 
que estes prados, 
O que quero é flores mais estas flores 
que estas flores - 
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira! 

 

Fernando Pessoa

 

São Miguel, Açores

Agosto de 2008

Jorge Soares

 

 

18 de Ago de 2008, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/125 seg., Abertura: 10.0, Extensão focal: 18mm

  

Ponto de luz

 Ponto de luz, Cabo Verde, Cidade da Praia

 

Ponto de Luz

 

Escutando no vento

Tua voz secreta

Que me sopra por dentro

Deixe-me ser só ser

 

No teu colo eu me entrego

Para que me nutras

E me envolvas

Deixa-me ser só ser

 

Um ponto de luz

Que me seduz

Aceso na alma

 

Um ponto de luz

Que me conduz

Aceso na alma

 

Por trás dessa nuvem

Ardendo no céu

O fogo do sol rai

Eternamente quente

Liberta-me a mente

Liberta-me a mente

 

Um ponto de luz

Que me seduz

Aceso na alma

 

Um ponto de luz

Que me seduz

Aceso na alma

 

Sara Tavares

 

Cidade da Praia, Cabo Verde

Fevereiro de 2010

Jorge Soares

 

Bairro do Oriente

TRavessa das donzelas ... é em Setúbal

 

Tenho à janela

Uma velha cornucópia

Cheia de alfazema

E orquídeas da etiópia

 

Tenho um transistor ao pé da cama

Com sons de harpas e oboés

E cantigas de outras terras

Que percorri de lés-a-lés

 

Tenho uma lamparina

Que trouxe das arábias

Para te amar à luz do azeite

Num kama-sutra de noites sábias

 

Tenho junto ao psyché

Um grande cachimbo d'água

Que sentados no canapé

Fumamos ao cair da mágoa

 

Tenho um astrolábio

Que me deram beduínos

Para medir no firmamento

Os teus olhos astralinos

 

Vem vem à minha casa

Rebolar na cama e no jardim

Acender a ignomínia

E a má língua do código pasquim

Que nos condena numa alínea

A ter sexo de querubim

 

 

Rui Veloso

Podem ouvir aqui

 

Setúbal

Março de 2009

Jorge Soares

Convento da Nossa Senhora da Arrábida

Convento de nossa Senhora da Arrábida

Convento da Arrábida, Setúbal

 

 

O Convento da Nossa Senhora da Arrábida, que pertenceu à Província de Arrábida, fica meio escondido entre as árvores da vertente sul da serra, virada para o mar. Esta construção do século XVI foi outrora um mosteiro franciscano.As cinco torres redondas sobre a falésia foram provavelmente usadas para meditação solitária.

 

A fundação de um convento na serra da Arrábida data de fins de 1538-1539, quando D. João de Lencastre 1º Duque de Aveiro prometeu a Frei Martinho, um religioso castelhano da Ordem de S. Francisco, cumprir o seu desejo de fazer uma vida eremita, dedicada exclusivamente a Nossa Senhora. O duque cedeu a serra da Arrábida, onde já se existia uma ermida aberta ao culto em que se venerava a imagem conhecida por Nossa Senhora da Arrábida.

 

Aqui viveu Frei Agostinho da Cruz (Ponte da Barca, 1540 - Setúbal, 1619), frade poeta português, irmão do poeta Diogo Bernardes, que escreveu elegias e sonetos onde a serra está bem presente. Nascido Agostinho Pimenta, adoptou o nome Frei Agostinho da Cruz aos vinte e um anos de idade quando se tornou frade capuchinho. Depois de passar pelo Convento de Santa Cruz em Sintra e pelo Convento de Ribamar na Lourinhã, entrou para o Convento da Arrábida onde esteve vinte anos. As suas obras foram divulgadas só no século XVIII, quando em 1771 foi publicada a colectânea designada "Obras".

 

Fonte Wikipédia

 

Setúbal, Janeiro de 2010

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Uma vez que a maioria das fotografias foram feitas em locais públicos mas sem autorização dos intervenientes, se por qualquer motivo não desejarem que sejam divulgadas neste blog entrem em contacto comigo e serão retiradas de imediato.

 

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