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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Lémur de Cauda Anelada no Alentejo

Lémurs do Monte Selvagem

Lémurs no Monte Selvagem

Lémur

Lémurs

Lémur

 

O lémur-de-cauda-anelada (Lemur catta) é um primata estrepsirrino de grandes dimensões e o lémure mais reconhecível devido à sua cauda anelada de cores preta e branca. Pertence à família Lemuridae, uma das quatro famílias de lémures. É o único membro do género Lemur. Tal como os outros lémures é endémico da ilha de Madagáscar. Denominado localmente por Hira(malgaxe) ou Maki (francês e malgaxe),[4] habita florestas de galeria e zonas arbustivas de espinhosas, nas regiões mais a Sul da ilha. É omnívoro e é o mais terrestre dos lémures. O animal é diurno, estando activo exclusivamente em horas com luz de dia.

O lémur-de-cauda-anelada é altamente social, vivendo em grupos de até 30 indivíduos. Quem domina são as fêmeas, uma característica comum nos lémures mas pouco comum entre outros primatas. Para permanecerem quentes e para reafirmar os laços sociais, amontoam-se formando uma bola de lémures. O lémur-de-cauda-anelada também expõe o seu corpo ao Sol, sentando com postura erecta encarando a superfície inferior, com o seu pêlo branco mais fino exposto em direcção à luz solar. Como outros lémures, esta espécie depende fortemente do sentido do olfacto e marca o seu território através de glândulas odoríferas. Os machos têm uma forma peculiar de marcação por odores e participam num comportamento de luta de cheiros, impregnando a sua cauda com o seu odor e provocando lufadas de cheiro contra os oponentes.

Sendo um primatas mais vocais, o lémur-de-cauda-anelada utiliza numerosas vocalizações, incluindo avisos de alarme e de coesão de grupo..[5] Apesar de não possuir um cérebro muito grande (em relação aos primatas simiformes), experiências mostraram que o lémur-de-cauda-anelada pode organizar sequências,[6] perceber operações aritméticas básicas[7] e seleccionar preferencialmente ferramentas com base nas suas qualidades funcionais.[8]

Apesar de estar listada como espécie quase ameaçada pela Lista Vermelha da IUCN e sofrendo de destruição de habitat,[2] o lémur-de-cauda-anelada reproduz-se de maneira expedita em cativeiro e é o lémure com maior população em jardins zoológicos de todo o mundo, atingindo números superiores a dois mil indivíduos.[9] Vive tipicamente 16 a 19 anos em estado selvagem e 27 anos em cativeiro.

 

Fonte Wikipédia

 

Lémur de Cauda Anelada no Monte Selvagem

Lavre, Montemor o Novo, Alentejo

Março de 2010

Jorge Soares

É o vento que me leva

Gaivotas em voo

 

 

Viagem

 

É o vento que me leva. 
O vento lusitano. 
É este sopro humano 
Universal 
Que enfuna a inquietação de Portugal. 
É esta fúria de loucura mansa 
Que tudo alcança 
Sem alcançar. 
Que vai de céu em céu, 
De mar em mar, 
Até nunca chegar. 
E esta tentação de me encontrar 
Mais rico de amargura 
Nas pausas da ventura 
De me procurar... 

Miguel Torga, in 'Diário XII'

 

Gaivotas na praia em Salema, Lagos,  Algarve

Junho de 2010

Jorge Soares

Passarinha de pena azul (Halcyon)

Pássaro em Cabo verde

Passarinha de pena azul

Passarinha de pena azul, Cabo verde

Passarinha de pena azul, Cabo Verde

 

Passarinha (Halcyon leucocephala) é um guarda-rios com uma grande zona de distribuição que vai de Cabo Verde (ilhas de Brava, Fogo e Santiago),Mauritânia, Senegal e Gâmbia, até à Etiópia, Somália e sul da Arábia, a leste, e África do Sul, a sul.

 

Este bichinho estava comodamente sentado numa das muitas árvores que rodeavam o hotel,  a ver o pôr do sol sobre o mar.

 

Praia, Ilha de Santiago, Cabo Verde

Fevereiro de 2010

Jorge Soares

Contemplo o que não vejo

O Pássaro e as flores

 

Contemplo o que não vejo. 
É tarde, é quase escuro. 
E quanto em mim desejo 
Está parado ante o muro. 

Por cima o céu é grande; 
Sinto árvores além; 
Embora o vento abrande, 
Há folhas em vaivém. 

Tudo é do outro lado, 
No que há e no que penso. 
Nem há ramo agitado 
Que o céu não seja imenso. 

Confunde-se o que existe 
Com o que durmo e sou. 
Não sinto, não sou triste. 
Mas triste é o que estou. 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

 

Jorge Soares

O Gaio (Garrulus glandarius)

 

Gaio

Gaio

Pássaro

Gaio na relva

Pássaro na relva, o Gaio

 

O Gaio (Garrulus glandarius)

 

Identificação

 

As penas azuis das asas são a característica mais fácil de detectar nesta espécie, pois contrastam bastante com a tonalidade acastanhada do dorso e peito. As asas possuem também um padrão preto-e-branco,  tornando a combinação de cores muito visível quando se encontra em voo. O uropígio branco, a cauda preta  e o bigode escuro completam as características mais marcantes deste corvídeo.

Abundância e calendário

 

O gaio encontra-se bem distribuído de norte a sul do território, sendo mais abundante na metade norte e no  extremo sul. Frequenta sobretudo zonas florestais, mas também pode ser visto em meio urbano, desde que  aí existam árvores grandes. Pode ser observado durante todo o ano, pois é uma espécie residente.

 

Fonte: Aves de Portugal

 

Tenho umas dezenas de fotografias deste bichinho que  insistia em se alimentar na relva que rodeia a piscina do parque de Campismo São Miguel

 

São Teotónio, Odemira

Alentejo

Junho de 2010

Jorge Soares

A felicidade das pequenas coisas

 

 

A felicidade das pequenas coisas

 

Que felicidade 
Acordar e ver a cor do céu! 
Tomar um banho com sabão 
Beber um café fumegando 
Abrir o trinco da porta 
E sair em passeio 
Levando um caderno e um livro. 
Sentar na esplanada da praça 
E ver as crianças brincando. 
Dar migalhas aos pombos na palma da mão 
E ficar em sustida alegria sorrindo 
Quando um pardal se afoita em sentar-se à mesa. 
Que felicidade 
Olhar o céu e desenhar com os olhos 
Paisagens de nuvens coloridas! 
Ver os barcos que levam saudades vagarosas 
No azul do rio que se lança no abraço do oceano 
Que bom o aroma 
Dos ramos das floristas mergulhados nos baldes de zinco 
Florindo as esquinas de arco-íris! 
Convidando quem passa em solidário aroma, 
Que bom o pão fresco na padaria 
Onde se derrete a manteiga! 
Que delicia inigualável a do leite das manhãs! 
Entrar em casa, pisar o tapete 
E ao rodar da chave a saudação 
Dos pipilos dos pássaros contentes! 
Escutar uma canção enquanto se inventa o almoço 
Escutar as notícias e saber de toda a gente 
Por vezes com lágrimas, por vezes com sorrisos.... 
E abrir uma janela de magia 
Aonde o mundo se reúne em diálogo 
Num ponto de encontro chamado Amizade!

 

MARIA PETRONILHO

Retirado de aqui

 

Pequena papoila vermelha que nasceu por entre as pedras da calçada

Setúbal

Abril de 2010

Jorge Soares

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