Ainda os Detalhes do Outono
Detalhes de uma tarde de Outono em Portugal
Meco, Sesimbra, Setúbal
Novembro de 2010
Jorge Soares
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Detalhes de uma tarde de Outono em Portugal
Meco, Sesimbra, Setúbal
Novembro de 2010
Jorge Soares
Eu também gosto de me sentar assim só e a olhar as ondas do mar, principalmente em praias como esta em que as ondas batidas a vento enrolam na areia dourada deixando no ar um cheiro a iodo e a maresia. Só, eu, os meus pensamentos e o mar... cumplicie silencioso de mim e da vida.
Praia do Meco
Sesimbra, Setúbal
Novembro de 2010
Jorge Soares
Numa noite fria no centro de Roma
Dezembro de 2010
Jorge Soares
9 de Dez de 2010, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 400, Exp.: 1/60 seg., Abert.: 5.0, Ext.: 30mm, Flash: Sim
O Teu Olhar
Passam no teu olhar nobres cortejos,
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Mares onde não cabem teus desejos;
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passam lendas e sonhos e milagres!
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim,
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Catarina de Bragança com a Ponte Vasco da Gama ao fundo..... não me perguntem porque escolhi este poema.... .escolhi, pronto!
Parque das nações, Lisboa
Novembro de 2010
21 de Nov de 2010, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 200, Exp.: 1/640 seg. Abert.: 8.0. Ext.: 18mm Flash: Não
Recordações do Verão, as rosas do quintal da minha mãe
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Junho de 2010
Jorge Soares
Do quintal da minha mãe
Dálias em flor
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Julho de 2010
Jorge Soares
Detalhes do verão, as flores do campo
Barragem de Montargil, Junho de 2010
Jorge Soares
Detalhes do Outono.. o pequeno cogumelo.
Praia do Meco, Sesimbra, Setúbal
Novembro de 2010
Jorge Soares
Coisas, Pequenas Coisas
Fazer das coisas fracas um poema.
Uma árvore está quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que não sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti há o mundo
e nele há tudo
que em ti não cabe.
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
O Outono cheio de cor, na natureza nada se perde, tudo se transforma, o fim da vida de uma pinha é o berço para estes dois pequenos e bonitos cogumelos.
Praia do Meco, Sesimbra, Setúbal
Novembro de 2010
Jorge Soares
Reflexos: São Miguel, Bragança, Valência, Madrid
Jorge Soares