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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Perfeito vazio

Perfeito vazio

 

Aqui estou eu
Sou uma folha de papel vazia
Pequenas coisas
Pequenos pontos, vão-me mostrando o caminho

Ás vezes aqui faz frio,
Ás vezes eu fico imóvel,
Pairando no vazio
Ás vezes aqui faz frio

Sei que me esperas
Não sei se vou lá chegar
Tenho coisas pra fazer
Tenho vidas para acompanhar

às vezes lá faz mais frio,
às vezes eu fico imovel,
Pairando no vazio
perfeito vazio
às vezes faz lá mais frio

Bem vindos à minha casa
Ao meu lar mais profundo
Onde eu saio por vezes
A conquistar o mundo

às vezes tu tens mais frio
às vezes eu fico imovel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
às vezes lá faz mais frio

O teu peito vazio...

 

Xutos e pontapés

 

Ruinas da entrada de uma antiga casa no sopé da Arrábida

Setúbal

Abril de 2011

Jorge Soares

 

 

Orquídeas da Serra da Arrábida

Orquídea da Arrábida

Orquídea da serra da Arrábida

Orquídea da serra da Aarábida

Orquídea da Serra da Arrábida

 

A serra da Arrábida, devido às suas características, alberga cerca de 20 espécies diferentes, eu não as tinha visto, este ano consegui, no sopé da serra nas margens de um campo de trigo, na sombra de uma oliveira estava esta pequenina. Era ao fim da tarde e ela estava à sombra, sem tripé e com pouca luz.. mesmo assim dá para ver a sua rara beleza. Não tenho a certeza mas acho que é uma Ophrys bilunulata 

 

Orquídea da Serra da Arrábida

Setúbal, Abril de 2011

Jorge Soares

Destes anos que me levo, dos que perdi no caminho, daqueles que já não lembro ....

O tempo passado

 

O tempo passado

 

Destes anos que me levo
dos que perdi no caminho,
daqueles que já não lembro
e dos que trago comigo,
ficou tanto por falar
por viver e encontrar.
Tantas histórias perdi,
que nem sei bem se as vivi,
se as encontrei,
apenas sei
que não marcou,
não me lembro – já passou;

E a vida que trago agora
que carrega o passado,
deste presente que passa;
e das histórias que escrevo,
não é já grande fardo,
é apenas o acervo
das coisas que hoje presentes,
não são coisas que passaram,
são histórias
com o sustento,
de quem as vê no futuro.

Do que fica,
do que tenho,
não choro o passado perdido;
que as lembranças que não tenho
são ausências,
só são falta
por desdenhar do que passa
nos dias,
que agora tenho.

 

JB

Retirado de Luso Poemas

 

Mesmo no fim do caminho, onde começam os campos que já foram de cultivo e agora são de abandono, estão as ruínas de uma velha casa que já terá sido senhorial, do seu velho esplendor vai restando cada vez menos. Junto ao caminho estão as ruinas do que terá sido um imponente portão, na parte superior há um nicho onde já morou um santo.. quem sabe uma santa, agora está vazio. De cada um dos lados havia uma destas.. da outra resta pouco mais que a parte inferior.. desta resta o que vemos aqui... até que o tempo  e o seu lento mas inexorável passar, também a leve.

 

No Sopé da serra da Arrábida, Setúbal

Abril de 2011

Jorge Soares

Caçador de sois

sCaçador de Sois

 

Pelo céu ás cavalitas,
escondi nos teus caracóis,
a estrela mais bonita, que eu ja vi

eu cresci com um encanto,
de ser caçador de sois,
eu ja corri tanto, tanto para ti

fui um príncipe encantado
montado nos teus joelhos,
um eterno enamorado, a valer

lancelot de algibeira,
mas segui os teus conselhos
para voltar à tua beira
e ser o que eu quiser

os teus olhos foram esperança
os meus olhos girassóis
fomos onde a vista alcança da nossa janela

já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

 

Ala dos Namorados

 

O sol numa destas tardes em Setúbal estava assim, o céu não era dos mais bonitos, mas o espectáculo era fantástico... apeteceu-me subir a serra e ir ver como seria a sua queda no mar.

 

Setúbal, Abril de 2011

Jorge Soares

Porque não sorris à vida menino negro?

Porque não sorris à vida menino negro?

 

Menino Negro

 

Porque não sorris
À vida,
Menino negro?!

Ela espera por ti
E quer dar-te,
Comovida,
O melhor que ela tem:
O Amor,
A Esperança,
Serão a tua herança
Neste mundo de dores.

Sorri à vida,
Menino negro,
Sorri à Vida!
Ela espera por ti.

Nos teus olhos,
Que a noite inveja,
Nascem estrelas
De mil cores
Em arco-íris de Alegria
E de Bonança...

Menino negro,
Sorri à vida!
Ela espera por ti
E não se cansa
De esperar por ti
Cada dia...


in POEMAS DE UMA VIDA

Maria Rita Valente-Perfeito

 

Retirado de Sorrisos sem Cor

Cabo Verde 

Fevereiro de 2010

Jorge Soares

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