Sem titulo .....
... e sem legenda.... não precisa mesmo.
Jardim de Vanicelos, Setúbal
Maio de 2011
Jorge Soares
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... e sem legenda.... não precisa mesmo.
Jardim de Vanicelos, Setúbal
Maio de 2011
Jorge Soares
Imagem de uma parede de um prédio em Setúbal.
Senhores da CDU e da juventude comunista, será que não podiam utilizar o Facebook, as redes sociais, mails, internet?.. era mesmo necessário vandalizar a parede?
Jorge Soares
Cegonhas nas escarpas do Cabo Sardão.
Odemira, Alentejo
Abril de 2011
Jorge Soares
Há quem teime em não deixar morrer as tradições, este senhor estava a li a mostrar como se faz, não me pareceu que fossem muitos os interessados,.... mas há sempre alguém.
O jogo do pião
Vila Nova de Milfontes, Odemira
Abril de 2011
Jorge Soares
Lembro-me que demorei imenso tempo até que o consegui fazer girar pela primeira vez, era um tempo em que os piões eram feitos de madeira torneada, não eram de plástico nem vinham da China em caixas de cartão, eram lançados com uma guita de cordel, não vinham com lançadores nem com fitas de plástico.
Eram da cor da madeira, mas nós fazíamos concursos de decoração, com os lápis de cera íamos pintando riscas de várias cores e depois ficávamos embevecidos a olhar para os efeitos fantásticos que obtínhamos quando os fazíamos girar.
No intervalo da escola fazíamos um circulo na terra do recreio e cada um jogava o seu, os que ficavam dentro do circulo terminavam vitimas da perícia dos amigos para acertarem com os bicos de aço, no fim do intervalo contavam-se as feridas abertas e havia sempre alguém que terminava com um pião aberto ao meio... baixas de guerra.
A habilidade sublime era lançar o pião no chão e depois colhê-lo e faze-lo girar na palma da mão...
Olhei para este e fiquei com saudades de mim e dos meninos que jogavam ao pião comigo.
Vila Nova de Milfontes, Alentejo
Abril de 2011
Jorge Soares
As margens do rio Mira em Odemira,
Alentejo, Abril de 2011
Jorge Soares
Este é o poema duma macieira.
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior.
Miguel Torga
Obrigado Lídia
Setúbal, Maio de 2010
Jorge Soares
A Primavera no Alentejo, margaridas.
Parque Zmar, Odemira, Alentejo
Jorge Soares
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
Era um cercado com dois burros, gansos, patos... as ovelhas andavam à solta perto de ali... a D. queria ver os burros, num intervalo entre aguaceiros conseguimos chegar até lá, curiosamente não tenho nenhuma fotografia dos outros animais,.. mas estes pardais na cerca chamaram a minha atenção.
Parque de Campismo Zmar, Odemira, Alentejo
Abril de 2011
Jorge Soares