.... do plátano
Assim de repente alguém sabe como se chamam estes frutos(????) do plátano?
Setúbal
Janeiro de 2012
Jorge Soares
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Assim de repente alguém sabe como se chamam estes frutos(????) do plátano?
Setúbal
Janeiro de 2012
Jorge Soares
Ao Sol
Eu só queria despir-nos
Como se tira habilmente
A seda aos pêssegos
E nus adormecermos
Sem saber quem somos
Sem jogos aos ombros
Que vêm de pequenos
Pelo faro pelos poros
Pelo sono dos cabelos
Pelo estalinho dos dedos
Eu só queria deixar-nos
Como o sol a bater
Na cal dos muros
E nus adormecermos
Sem contar os beijos
Sem dizer piropos
Como o cio dos frutos
Como a pele dos bichos
Como o íman dos olhos
Dos velhos sentados”
Joaquim Castro Caldas
Ouvir Por Tiago Bettencourt e Inês castelo Branco
... de um dia Domingo.
Parque Urbano de Albarquel
Setúbal, Janeiro de 2012
Jorge Soares
Ética
Vou falhando as pequenas coisas
que me são solicitadas.
Sentindo que as ciladas
se acumulam cada vez que falo.
Preferi hoje o silêncio.
A ausência de equívocos
não é partilhável.
No inegociável deste dia,
destituo-me de palavras.
O silêncio não se recomenda.
Deixa-nos demasiado sós,
visitados pelo pensamento.
Luís Quintais
in «Lamento», 1999
Praia do Parque Urbano de Albarquel
Setúbal
Janeiro de 2012
Jorge Soares
O tempo para brincar nunca é suficiente nem nunca está demais
Setúbal, Janeiro de 2011
Eu gosto da praia no Inverno
Praia do Meco, Sesimbra
Janeior de 2012
Jorge Soares
Parque Urbano de Albarquel
Setúbal
Janeiro de 2012
Jorge Soares
Só nós dois é que sabemos
O quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois avaliamos
Este amor, forte, profundo...
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo.
Anda, abraça-me... beija-me
Encosta o teu peito ao meu
Esquece o que vai na rua
Vem ser minha, eu serei teu
Que falem não nos interessa
O mundo não nos importa
O nosso mundo começa
Cá dentro da nossa porta.
Só nós dois é que sabemos
O calor dos nossos beijos
Só nós dois é que sofremos
As torturas dos desejos
Vamos viver o presente
Tal-qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só Deus sabe o que será
Ouvir
Lisboa
janeiro de 2011
Jorge Soares
Sei que estou só e gelo entre as folhagens
Nenhuma gruta me pode proteger
Como um laço deslaça-se o meu ser
E nos meus olhos morrem as paisagens.
Desligo da minha alma a melodia
Que inventei no ar. Tombo das imagens
Como um pássaro morto das folhagens
Tombando se desfaz na terra fria.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Ouvir pelo Tiago Bettenncourt