Evoramonte 2
Evoramonte, Alentejo
Março de 2012
Jorge Soares
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Evoramonte, Alentejo
Março de 2012
Jorge Soares
Ouvi o texto muito ao longe
era o teu corpo na demanda
não me parecia escrito hoje
mas hoje quis tarefa branda
a de curar a ferida ao sol
no claro-escuro da varanda.
E só depois
para já depois, ao certo
mas fiz ao corpo teu por perto
ouvindo o texto muito ao longe
escrevinhando o sol bate hoje
cartas de amor como o sol manda
vermelho caixa aço pintado
destinatário demasiado
na virtual ida ao deserto.
Escrevi ao corpo teu por perto
na quente pelo como o sol manda
real regresso do deserto
a tua pele muito ao de longe
era o meu texto na demanda
não me parecia escrito hoje.
Ouvi o texto muito ao longe
não me parecia escrito hoje.
Sérgio Godinho
Lisboa
Janeiro de 2012
Jorge Soares
A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.
David Hume
Pontido, Abril de 2012
Jorge soares
Evoramonte, Alentejo
Março de 2013
Jorge Soares
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O Castelo de Évoramonte, também referido como Castelo de Évora Monte, localiza-se na freguesia de Evoramonte, concelho deEstremoz, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal.
Erguido em um dos pontos mais elevados da serra de Ossa, no centro da povoação, do alto de seus muros domina-se uma grande extensão em derredor, até ao Castelo de Estremoz.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças portuguesas comandadas pelo lendário Geraldo Sem Pavor, por volta de 1160, ocasião em que o castelo terá tido início.
As suas defesas foram recuperadas por determinação de D. Afonso III (1248-1279), soberano que lhe outorgou o primeiro foral (1248), renovado em 1271. Estas tentativas de povoamento, entretanto, não parecem ter sido bem sucedidas, uma vez que seu sucessor, D. Dinis (1279-1325), ordenou a fortificação da vila (1306), dele nos tendo chegado a cerca e as portas.
Com a ascensão de D. João, Mestre de Avis ao trono, o Castelo de Évoramonte e seus domínios passaram para a posse do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, vindo posteriormente a integrar os domínios da Casa de Bragança.
No início da Idade Moderna, Manuel I de Portugal (1495-1521) concedeu Foral Novo à vila (1516), iniciando-lhe nova etapa construtiva. Ficando a torre de menagem do antigo castelo destruída pelo terramoto de 1531, no ano seguinte, sob a direção do alcaide-mor, D. Teodósio de Bragança, é reedificado na forma de um Paço de inspiração renascentista italiana, com risco atribuído aos arquitetos Diogo e Francisco de Arruda.
A povoação e seu castelo perderam importância estratégica ao longo dos séculos. Aqui foi assinada a Convenção de Évora Monte (26 de Maio de 1834) encerrando as Guerras Liberais. Finalmente, a 24 de Outubro de 1855 o seu concelho foi definitivamente extinto, e o seu antigo termo repartido pelos concelhos vizinhos de Estremoz, Évora, Arraiolos e Redondo.
O castelo e a cerca da vila foram considerados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Os trabalhos de consolidação e restauro iniciaram-se ao final da década de 1930 prosseguindo na de 1940. Novas campanhas de intervenções sucederam-se de 1971 a 1987, conferindo ao monumento o seu atual aspecto.
O castelo, em alvenaria de pedra e cantaria de granito, apresenta planta quadrangular, com torreões circulares nos vértices, misturando elementos do estilo gótico com o estilo renascentista de inspiração italiana. Internamente divide-se em três pavimentos, com tetos em abóbada, assentes em pilares de cantaria. Nos torreões mais largos na base do que no topo, rasgam-se viseiras. Os panos são ornados com nós esculpidos em pedra, típicos do estilo manuelino.
Fonte Wikipedia
Evoramonte, Alentejo
Março de 2012
Jorge Soares
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Era uma casa pequena
Perdida no arvoredo
Onde a noite vinha cedo
Contudo calma, serena...
Crescer lá, valeu a pena!
- Como pássaros no ninho
Havia sempre um carinho
Por vezes quase escondido
Mas de que vejo o sentido
Nesta fase do caminho.
Tinha um eirado na frente
Captando da chuva as águas
Já que este captar de mágoas
Esse é sempre com a gente...
Uma eira reluzente
Tanta vez de trigo plena!
Onde a voz do dono ordena
Aos animais a debulha
E hoje a alma se orgulha:
- Era uma casa pequena!
Castro Marim, Algarve
Março de 2012
Jorge Soares
Arraiolos, Alentejo
Março de 2012
Jorge Soares
Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente. Por mais independente que a pessoa seja, ela sempre vai precisar do ar pra viver. Sonhe com a vida, mas não perca a vida por um sonho.
Bob Marley
Maio de 2012
Jorge Soares
Arraiolos, Igreja de Nossa Senhora do Castelo
Alentejo, Março de 2012
Jorge Soares
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