Este Azul que me pintou
Ai eu, venturosa, como vivo por aqui
Neste meu Sado que está longe!
Tanto me falta, muito me faltou
Este azul que me levou.
Ai eu, afortunada, como vivo em pacato desejo
Neste meu Sado que engana e não vejo!
Tanto me falta, muito me faltou
Este azul que me levou.
Ai eu, bem-aventurada, em desassossego estou
Neste meu Sado do meu nascimento!
Tanto me falta, muito me faltou
Este azul que me levou.
Tanto me ampara, muito me amparou
Este azul que me pintou.
(na brincadeira com D. Sancho...)
Setúbal, Julho de 2012
Jorge Soares