O cisne
"A sombra é sempre negra nem que seja de um cisne branco"
Pablo Neruda
Jardim do Bonfim
Setúbal, Setembro de 2012
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"A sombra é sempre negra nem que seja de um cisne branco"
Pablo Neruda
Jardim do Bonfim
Setúbal, Setembro de 2012
Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.
Georges Bernanos
Serra da Estrela, Dezembro de 2010
Jorge Soares
Astúrias
Agosto de 2012
Jorge Soares
Pequenas margaridas apanhadas sobre um velho muro de pedra
San Vicente de la Barquera
Cantábria, espanha
Agosto de 2012
Jorge Soares
"A alegria não está nas coisas, está em nós."
- Johann Goethe
Santillana del Mar
Cantábria
Agosto de 2012
Jorge Soares
Nós não paramos de brincar porque envelhecemos,
envelhecemos porque paramos de brincar.
Oliver Wendell Holmes
Serra da estrela
Dezembro de 2010
Jorge Soares
nada tem nexo, tudo é apenas um reflexo
Millôr Fernandes
Um pato Mandarim no Jardim do Bonfim0
Setúbal, Dezembro de 2012
Jorge Soares
Num dia quente de verão
Santillana del MAr
Cantábria, Agosto de 2012
Jorge Soares
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando
chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de
grandes chuvas e das recordações da infância.
Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste
durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.
Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo"
Vinícius de Moraes
Setúbal, Janeiro de 2012
Jorge Soares
Chove?... Nenhuma chuva cai...
Chove?... Nenhuma chuva cai...
Então onde é que eu sinto um dia
Em que o ruído da chuva atrai
A minha inútil agonia?
Onde é que chove, que eu o ouço?
Onde é que é triste, ó claro céu?
Eu quero sorrir-te, e não posso,
Ó céu azul, chamar-te meu...
E o escuro ruído da chuva
É constante em meu pensamento.
Meu ser é a invisível curva
Traçada pelo som do vento...
E eis que ante o sol e o azul do dia,
Como se a hora me estorvasse,
Eu sofro... E a luz e a sua alegria
Cai aos meus pés como um disfarce.
Ah, na minha alma sempre chove.
Há sempre escuro dentro em mim.
Se escuto, alguém dentro em mim ouve
A chuva, como a voz de um fim ...
Quando é que eu serei da tua cor,
Do teu plácido e azul encanto,
Ó claro dia exterior,
Ó céu mais útil que o meu pranto?
Fernando Pessoa
Algures nas Astúrias
Agosto de 2012
Jorge Soares