O Ultimo Sortilégio
Converta-me a minha última magia
Numa estátua de mim em corpo vivo !
Mor4ra quem sou, mas quem me fiz e havia,
Anônima presença que se beija,
Carne do meu abstrato amor cativo,
Seja a morte de mim em que revivo :
E tal qual fui, não sendo nada, eu seja !"
Fernando Pessoa in O Ultimo Sortilégio
Num dos meus passeios por aqui à volta, num dia cinzento de Outono reparei neste par de bichinhos.
Setúbal, Novembro de 2009
Jorge Soares