Flor, Talvez
Flor, talvez
mas nunca rosa opulenta
nem orquídea requintada
nem cravo aberto de esperança.
Nenhuma flor de enfeite
nenhuma cor de requinte
nenhum emblema gritante.
Flor, talvez.
Se quiseres
perceber a flor de mim
pensa na que surge um dia
entre a secura do campo.
É frágil, breve, pequena
resiste à ardência do sol
no tempo que lhe é dado.
Flor, talvez
da cor dos sonhos suaves.
Flor azul, azul, azul
(Não sei quem é o autor)
Eu adoro flores silvestres, estas são as primeiras que vi este ano, logo no inicio de Janeiro, despontaram entre chuvada e chuvada....
Setúbal
Janeiro de 2010
Jorge Soares