Quando uma rosa Morre
Quando uma rosa morre
Outra cresce em seu lugar
Para onde o rio corre
Não é sempre o mesmo mar.
O sentido é um desvio
E a verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente.
Quando uma rosa morre
Outra lua se anuncia
Não é sempre a mesma luz
Nem o mesmo fim do dia.
O sentido é um desvio
E a verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente.
Quando uma rosa morre...
Rádio Macau
Outubro de 2009
Jorge Soares