Não há raças, há seres
Nome
Não há raças, há seres
Não há religiões, há crenças
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome
Não há seres, não há raças
Não há crenças nem religiões
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome
Há tantos seres de todas as raças
Cheios de fome
Armas imensas sem nome
Doenças e tantas desgraças
Com nome
(Poema de João Sevivas)
Algures em Troia
Setúbal
Junho de 2010
Jorge Soares