Eternidade
Chorar as lágrimas do espanto
de te saber flor em mim.
Canto
que a noite encerra. Jasmim
em flor. Jasmim feito amor.
Primavera que encerra o cálice
que bebi em teus olhos.
Derrama
as palavras que nutrem o âmago
de uma caminhada em espera.
Suspensa no olhar que ama
a via que se percorre,
que desespera na água que se solta
da noite e
chama
pelo caminho que o sol faz reluzir
e pelo brilho de uns olhos eternos
Susana Duarte
Pontido
Abril de 2012
Jorge Soares