Para a tua boca, todas as vidas.
Desiguais as contas:
para cada anjo, dois demónios.
Para um só Sol, quatro Luas.
Para a tua boca, todas as vidas.
Do poema "Números",
no livro "Idades cidades divindades"
Mulher passeia na areia molhada da Praia do Meco
Sesimbra, Julho de 2012
Jorge Soares