No Creiro à procura da areia perdida
Praia do Creiro, no parque nacional da Arrábida
Portinho da Arrábida, Setúbal, Maio de 2011
Jorge Soares
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Praia do Creiro, no parque nacional da Arrábida
Portinho da Arrábida, Setúbal, Maio de 2011
Jorge Soares
Ribadeo, Astúrias, Espanha
Agosto de 2011
Jorge Soares
Identidade
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Faro de Busto
Luarca, Astúrias, Espanha
Agosto de 2011
Praia do Carvalhal, Gândola, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares
Das coisas que mais gosto da Praia do Carvalhal são os kms de areal que me fazem lembrar os tempos em que as tardes do mês de Agosto eram passadas na praia da Torreira com areal a perder de vista para Norte ou para Sul
No Carvalhal também é assim, eu normalmente rumo a Norte, adoro andar na areia junto à água, sentindo os salpicos das ondas, espantando os bandos de gaivotas . Esta foi à volta, lá ao fundo já se vê o maranhal na areia... o casalinho não sei de onde saiu.
Praia do Carvalhal, Grândola, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares
Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue.
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo.
Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado.
Como o sangue: sem voz nem nascente.
--Mia Couto
Fim de tarde em Troia, Outubro de 2011
Jorge Soares
A Gaivota
Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.
Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.
Talvez a minha gaivota
Tivesse perdido o rumo...
Quem sabe se o sonho voa
Pelas terras de ninguém...
Ou ao lembrar-me em risota
Tenha perdido o aprumo,
Não achando ideia boa
Levar um sonho de alguém.
Talvez tenha sucumbido
Caindo nalguma vaga,
Sem cumprir essa missão
Que eu com afecto pedira;
Talvez não vendo o sentido
Ou achando não ser maga
Largasse o sonho-ilusão
Como mais uma mentira.
Vou ao cais de vez em quando
Como quem inda acredita,
Mas perdendo quase a esperança
De alguma coisa mudar...
De gaivotas vejo um bando,
Vou escolher a mais bonita!
A ver se leva e não cansa,
Este meu sonho a voar.
Joaquim Sustelo
Retirado de aqui
.
Praia do Carvalhal, Troia
Outubro de 2011
Jorge Soares
Numa tarde de Outono na Praia da Figueirinha, Setúbal
Setembro de 2011
Jorge Soares
Sopra uma brisa quente que me leva
ao Oriente que há em mim
como um tapete que me lança e leva
e que me tira os pés do chão.
Memórias do meu coração...
Será miragem este meu caminho?
Será que um dia vai ter fim?
Será que o vento esconde o meu destino?
Detrás da sombra, solidão?
Fado latino, coração...
Há uma rosa negra à minha espera
entre as delícias do jardim
e num Oásis de esperança eterna
um sentimento de jasmim.
Memórias do meu coração...
Rosa Negra
Fado ladino
Praia do Carvalhal, Grândola, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares
Fim de tarde em Troia, um casal Espanhol aproveita a praia quase deserta e a luz dourada para um belo passeio e uma improvisada sessão fotográfica ... era suposto ele ser o fotógrafo, mas eu não desaproveito momentos como este.
Fim de tarde em Troia, Outubro de 2011
Jorge Soares