Natal em Viseu
Viseu, Dezembro de 2011
Jorge Soares
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Viseu, Dezembro de 2011
Jorge Soares
Foi assim que a Laurindinha e o seu amigo passaram a noite de natal, à sua volta as crianças brincavam, os adolescentes lutavam por uma vaga no computador, os adultos viam televisão ou preparavam o jantar da noite de natal... a eles tudo lhes passou ao lado... afinal, era só mais uma noite à janela.
Portalegre, Dezembro de 2011
Jorge Soares
Três estrelas de alumínio
A luzir num céu de querosene
Um bêbedo julgando-se césar
Faz um discurso solene
Sombras chinesas nas ruas
Esmeram-se aranhas nas teias
Impacientam-se gazuas
Corre o cavalo nas veias
Há uma luz branca na barraca
Lá dentro uma sagrada família
À porta um velho pneu com terra
Onde cresce uma buganvília
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Oiçam um choro de criança
Será branca negra ou mulata
Toquem as trompas da esperança
E assentem bem qual a data
A lua leva a boa nova
Aos arrabaldes mais distantes
Avisa os pastores sem tecto
Tristes reis magos errantes
E vem um sol de chapa fina
Subindo a anunciar o dia
Dois anjinhos de cartolina
Vão cantando aleluia
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Nasceu enfim o menino
Foi posto aqui à falsa fé
A mãe deixou-o sozinho
E o pai não se sabe quem é
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells
Rui Veloso
Outro natal,
Outra comprida noite
De consoada Fria,
O Natal é quando a malta quiser... o nosso começou no Sábado passado... um natal à maneira, com convivio em família, comida, bebída, doces natalicios e crianças felizes...e adaptado aos tempos correntes, com (quase) todas as prendas feitas em casa... até as muito natalícias e perfeitas bolas foram feitas à mão... (eu prometo que para a próxima as viro para mim)
Bom natal para todos os visitantes deste meu espaço, que 2012 seja.... o melhor possível e por favor, sejam felizes.
Portalegre
Dezembro de 2011
Jorge Soares
O dia de natal acordou farrusco, como tinham estado os dias anteriores e estariam os seguintes, peguei na máquina e fui dar uma volta pelo quintal da minha mãe, ao passar pelo galinheiro, este bichinho saltou à minha frente e pousou no dióspireiro... e ficou por ali, eu andava à volta da árvore e ele ia saltando de poleiro em poleiro sempre para o lado contrário... é o pisco do dia de natal
Alviães, Palmaz, Oliveira de de Azeméis
Dezembro de 2010
Jorge Soares
Deve ser da idade, mas já não consigo olhar para a vida e dividi-la em fatias de 12 meses, não sou capaz de olhar para trás e pensar se este foi um bom ou mau ano, assim como não consigo olhar em frente e desejar que o próximo seja bom.. ou melhor, não consigo fazer planos a tanto tempo, nem desejos para mais uma fatia da vida... Acho que cheguei a uma fase em que simplesmente quero viver, ir passo a passo, viver cada dia pela positiva, a passagem do ano não é mais que uma passagem do calendário e um motivo para festejar... o tempo passa é verdade.. mas passa todos os dias... deveríamos festejar cada um deles, porque é sinal de que já o vivemos... e cada manhã mais uma oportunidade para vivermos.
Os últimos 12 meses fizeram mudar a minha vida porque com eles veio o concretizar de um desejo antigo e uma nova vida cá para casa, com ela veio o recordar, por vezes saber as coisas não é suficiente, é necessário ver mesmo, que existem mais mundos e mais realidades para além da que vemos e vivemos todos os dias... ir a Cabo Verde e ver a realidade na que vivia a minha filha mostrou-me que há muito por fazer no mundo para que este seja realmente justo.... agora, há que fazer por isso... fazer que o mundo seja mais justo.
Desejo a todos os que por aqui passam o mesmo que desejo para mim e os meus, que sejam felizes... sempre, todos os dias.. durante o próximo e todos os anos seguintes... e já agora, cuidado com os excessos.
Jorge Soares
Deve ser do frio, mas não me dou bem com as imagens natalícias, estas são do ano passado, foram tiradas algures em Janeiro na baixa de Lisboa... este ano ainda não tenho nenhumas e o frio continua.
Fotografias tiradas com a máquina na mão.....
Lisboa, Janeiro de 2010
Jorge Soares
Amigo,
Inventa o Pai-Natal e dá-lhe um recado que eu já não consigo correr. A maré subiu e o areal desfaz-se com o arrefecimento dos pés. Pede-lhe que me restitua a cozinha. Ele sabe qual é. Grande, quente e escancarada para a fogueira que estalava alegrias. Em caso de dúvida, fala-lhe da fonte que se dava na alegria da água. Todas as manhãs. Quero o aroma do café que aquecia a minha sede. Ele que não se esqueça de me devolver o gosto das filhós que pararam no alguidar de barro cobertas com o branco da urgência. E já agora, diz-lhe que não se retenha no pão. Não, aquele onde cabia a luz e o mel do dia. Por favor, ele que não se atreva a aparecer sem me trazer os rostos que ficaram para trás. A concertina e as mãos. As vozes que cantavam. E o candeeiro que está em cima da cómoda. À entrada. Ele sabe. Que venha, mas com o nevoeiro que doirava os meus sonhos de Natal.
Olha, amigo, acha-o depressa que amanhã o tempo já é outro. Nem sei se me consigo lembrar do tanto que me faz falta. Do muito, eu sei. Por vezes, esqueço-me. Só me lembro no dia seguinte e receio confundir as estrelas com a chuva. Chovia naquele dia. Chove agora, também. Quero os passos e os gestos que estão à entrada da cozinha. E os presentes que sobraram. Ele que tenha cuidado. Numa caixa estão uns sapatos de menina. Adormeceram junto à chaminé, na fé da ilusão.
Pede-lhe, meu amigo, que me devolva o Natal. E o rio. Ficou tudo arrecadado, basta embrulhar. Papel azul. Com um laço ainda mais azul.
Obrigada
Bom Natal
P.S. – Podes contar-lhe tudo o que te disse. Quero lá saber! Não posso aprovar que ele tenha ficado com os meus presentes. Depois, vem com a história do Natal…
O Texto é da Lídia, um enorme beijinho e os meus desejos do melhor natal do mundo para ti.
Para todos os amantes da fotografia, os meus desejos de um excelente natal, extensivos a todos os que passam por cá.
Jorge Soares
No Folclore italiano, quem leva os presentes às crianças não é o pai natal é La Befana, uma simpática bruxinha que no dia 6 de Janeiro, feriado nacional, deixa prendas às crianças que se portaram bem.
Talvez por isto eu vi poucos pais natais em Roma e na Piazza Novone, por esta altura convertida em feira de natal, havia imensas destas bruxinhas à venda.
Roma, Itália
Dezembro de 2010
Jorge Soares