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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

A felicidade das pequenas coisas

 

 

A felicidade das pequenas coisas

 

Que felicidade 
Acordar e ver a cor do céu! 
Tomar um banho com sabão 
Beber um café fumegando 
Abrir o trinco da porta 
E sair em passeio 
Levando um caderno e um livro. 
Sentar na esplanada da praça 
E ver as crianças brincando. 
Dar migalhas aos pombos na palma da mão 
E ficar em sustida alegria sorrindo 
Quando um pardal se afoita em sentar-se à mesa. 
Que felicidade 
Olhar o céu e desenhar com os olhos 
Paisagens de nuvens coloridas! 
Ver os barcos que levam saudades vagarosas 
No azul do rio que se lança no abraço do oceano 
Que bom o aroma 
Dos ramos das floristas mergulhados nos baldes de zinco 
Florindo as esquinas de arco-íris! 
Convidando quem passa em solidário aroma, 
Que bom o pão fresco na padaria 
Onde se derrete a manteiga! 
Que delicia inigualável a do leite das manhãs! 
Entrar em casa, pisar o tapete 
E ao rodar da chave a saudação 
Dos pipilos dos pássaros contentes! 
Escutar uma canção enquanto se inventa o almoço 
Escutar as notícias e saber de toda a gente 
Por vezes com lágrimas, por vezes com sorrisos.... 
E abrir uma janela de magia 
Aonde o mundo se reúne em diálogo 
Num ponto de encontro chamado Amizade!

 

MARIA PETRONILHO

Retirado de aqui

 

Pequena papoila vermelha que nasceu por entre as pedras da calçada

Setúbal

Abril de 2010

Jorge Soares

As cores das papoilas

Papoila Laranja

Papoila Vermelha

A Cor das papoilas

Papoila cor de rosa suave

As cores das Papoilas, Laranja suave

As cores das papoilas, vermelho

 

E ainda não foi este ano que consegui passar  pelas Dunas de Tróia com a máquina quando florescem as papoilas brancas que só encontrei lá.

 

Todas estas foram colhidas nos campos aqui à volta de minha casa, um ramalhete de cores e tons, .. a natureza em todo o seu explendor.

 

Setúbal

Abril de 2010

Jorge Soares

Sim, talvez tenham razão

 

 

Sim, talvez tenham razão.
Talvez em cada coisa uma coisa oculta more,
Mas essa coisa oculta é a mesma
Que a coisa sem ser oculta.

Na planta, na árvore, na flor
(Em tudo que vive sem fala
E é uma consciência e não o com que se faz uma consciência),
No bosque que não é árvores mas bosque,
Total das árvores sem soma,
Mora uma ninfa, a vida exterior por dentro
Que lhes dá a vida;
Que floresce com o florescer deles
E é verde no seu verdor.

No animal e no homem entra.
Vive por fora por dentro
É um já dentro por fora,
Dizem os filósofos que isto é a alma
Mas não é a alma: é o próprio animal ou homem
Da maneira como existe.

E penso que talvez haja entes
Em que as duas coisas coincidam
E tenham o mesmo tamanho.

E que estes entes serão os deuses,
Que existem porque assim é que completamente se existe,
Que não morrem porque são iguais a si mesmos,
Que podem mentir porque não têm divisão [?]
Entre quem são e quem são,
E talvez não nos amem, nem nos queiram, nem nos apareçam
Porque o que é perfeito não precisa de nada.

 

Alberto Caeiro

 

Pequena papoila que cresceu entre as pedras da calçada portuguesa

Setúbal Abril de 2010

Jorge Soares

25 de Abril sempre

A formiga no carreiro

 

 

A formiga no carreiro
Vinha em sentido cantrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas àguas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas

Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
Zeca Afonso
Acreditem ou não, eu não tenho uma única fotografia de cravos.
Setúbal, Abril de 2010
25 de Abril sempre
Jorge Soares

A minha papoila

A papoila do Fernando Nobre, é minha

 

Parece que nos próximos tempos vamos ver esta fotografia muitas vezes.... pena que as pessoas utilizem a politica do facto consumado e não se deem ao trabalho de falar antes com o autor.

 

É claro que me sinto orgulhoso, é claro que cederia a fotografia de qualquer modo, eu sei que o disclaimer no blog autoriza a utilização das fotografias, mas ficaria bem a um candidato eleitoral falar com o autor da fotografia antes de a utilizar.

 

Jorge Soares

Direitos de Autor
Nenhuma parte deste site pode ser reproduzida sem a prévia permissão do autor. Todas as fotografias estão protegidas pelo Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março.
Uma vez que a maioria das fotografias foram feitas em locais públicos mas sem autorização dos intervenientes, se por qualquer motivo não desejarem que sejam divulgadas neste blog entrem em contacto comigo e serão retiradas de imediato.

 

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