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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Ao desconcerto do Mundo

Torre de vigia, Castelo do queijo, Porto 

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o Mundo concertado.

Luís de Camões

Castelo do queijo
Porto, Agosto de 2009

Jorge Soares
Aug 3, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/125 seg., Abertura: 13.0, Extensão focal: 30mm

 

O castelo do queijo

Porto, Castelo do queijo

Porto, Castelo do queijo

Porto castelo do queijo

Castelo do queijo

Porto Castelo do queijo

 No penedo do Queijo, outrora local sagrado para povos celtas que aí celebravam seus cultos, existiu primitivamente um forte, edificado no século XV.

 

O Forte do Queijo

 

Em ruínas em meados do século XVII, serviu como alicerce para esta pequena fortificação marítima, erguida às custas da Câmara Municipal da cidade do Porto durante a Guerra da Restauração da independência portuguesa, com traça do engenheiro militar francês Miguel de L´Ècole, tendo a obra sido dirigida por Fernando César de Carvalhais Negreiros (capitão da Armada Real). Sobre a sua periodização e as razões para a sua construção, aponta-se:

Não se sabe ao certo o ano em que foi fundado este Castelo de S. Francisco Xavier do Queijo; é de presumir o tenha sido pelos anos de 1661 ou 1662, estando as nossas costas ameaçadas pela armada da Galiza (Henrique Duarte de Sousa e Reis. Apontamentos para a História do Governo Militar do Porto até ao séc. XIX.)

Essas datas constam, a primeira, de um auto onde se define o local escolhido para a construção do forte, e, a segunda, de um ofício cujo texto permite depreender que, por essa altura, já as suas obras iam adiantadas.

No início do século XVIII, entretanto, em 1717, a Câmara do Porto requereu a sua desativação a D. João V (1706-1750), justificando que o castelo chamado do Queijo era inútil e supérfluo e que apenas servia para fazer uma grande despesa ao Cofre desta Cidade, no pagamento dos oficiais que se criaram para a assistência do dito Castelo, onde nunca residem, aproveitando-se da conveniência do soldo. O parecer do Conselho de Guerra do soberano, entretanto, indeferiu este requerimento em 1720.

No contexto das Guerras Liberais, durante o cerco do Porto esteve ocupado pelas forças conservadoras de D. Miguel (1828-1834), apesar do bombardeio combinado da artilharia das baterias da Luz e dos navios da esquadra liberal de D. Pedro (1826), que bastante castigaram a sua estrutura. Depois da jornada do Lordelo foi abandonado e saqueado pela população.

Entregue à guarda da Companhia de Veteranos (1839), durante a revolta da Maria da Fonte (1846), tendo sido ocupado pelas tropas da Junta do Porto, foi alvejado pela fragata Íris, fiel ao governo de Maria II de Portugal (1826-1828, 1834-1853). Em 1890, ficou entregue à Guarda Fiscal que a conservou até 1910.

 

Via Wikipédia

 

Porto, Agosto de 2009

Jorge Soares

É urgente ....

É urgente o amor

 

 

É urgente o amor.

É urgente um barco no mar.

 

É urgente destruir certas palavras,

ódio, solidão e crueldade,

alguns lamentos,

muitas espadas.

 

É urgente inventar alegria,

multiplicar os beijos, as searas,

é urgente descobrir rosas e rios

e manhãs claras.

 

Cai o silêncio nos ombros e a luz

impura, até doer.

É urgente o amor, é urgente

permanecer.

 

Eugénio de Andrade

 

Pronto, eu sei que não combina lá muito com a fotografia... mas pelo menos o poeta é do Porto

 

Castelo do queijo, Porto

Agosto de 2009

Jorge Soares

ug 3, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/250 seg., Abertura: 13.0, Extensão focal: 70mm

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