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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Casa da Albergaria

Casa da Albergaria

Casa da Albergaria

Casa  da Albergaria

Casa da Albergaria

Casa da Albergaria

 

 

"As Casas Abrigo do Parque Nacional da Peneda Gerês, foram construídas durante as campanhas de florestação do Estado Novo. São construções simples feitas com materiais tradicionais, estratégicamente implantadas em locais de fácil vigilância e grandiosa paisagem.
Adequadas, de raíz, à permanência no agreste espaço serrano, têm vindo a ser objecto de remodelações, com vista a proporcionar um acréscimo de conforto, numa perspectiva de utilização turística, de grande proximidade ao espaço natural e selvagem.
Inseridas no Turismo de Natureza, as Casas Abrigo e Retiro, são duas das modalidades das Casas de Natureza, diferenciando-as o facto de algumas terem luz eléctrica (Casas Abrigo) e outras não (Casas Retiro)". Retirado de aqui

 

Sei que algumas das casas podiam ser alugadas, eu cheguei a estar numa em Castro de Laboreiro e na do Gerês, esta está com aspecto de estar ao abandono, está bem no centro da mata de Albergaria, um dos locais mais importantes e mais sensíveis do parque.. não sei se fará muito sentido a sua utilização para fins turísticos, até porque é uma zona onde no verão não é possível circular.. mas é pena que esteja assim ao abandono.

 

Casa da Albergaria, Mata da Albergaria, Parque nacional da Peneda Gerês

Gerês, Amares

Novembro de 2010

Jorge Soares

Castelo de Almourol - História

Castelo de Almourol

 

O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.

Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).

 

Antecedentes e toponímia

Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica trouxe à luz testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano (ver Décimo Júnio Bruto Galaico).

A partir do século III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).

Não se pode precisar a origem do seu nome, assim como se torna difícil clarificar o significado e a própria grafia do qual são conhecidas variações: Almoriol, Almorol, Almourel, Almuriel. Outros autores estabelecem ligação com o termo Moron, que Estrabão teria referido como cidade situada à beira Tejo, ou com o termo Muriella, que consta da descrição da delimitação do Bispado de Egitânia

 

Características

 

A construção, em cantaria de granito e alvenaria argamassada, é de planta irregular (orgânica), reflexo da irregularidade do terreno, e apresenta uma divisão demarcada em dois níveis, um exterior inferior e outro interior mais elevado.

  • primeiro nível acede-se através da entrada principal onde se encontram lápides que fazem referência à intervenção de Gualdim Pais e onde são mencionados o nome do obreiro e o ano em que a intervenção tomou lugar. Neste espaço as muralhas apresentam nove altas torres circulares (quatro eqüidistantes a oeste, e cinco a leste) encontrando-se aqui também a porta da traição e vestígios do que terá sido um poço.
  • Subindo alguns degraus e atravessando outra porta entra-se no segundo nível, a zona interior mais elevada onde se ergue a torre de Menagem quadrangular, elemento característico dos templários, erguida no século XII. Esta estrutura de três pisos apresenta já só as sapatas como elemento original (onde se apoiaria o vigamento de madeira) e uma cruz patesca acima da janela, símbolo adoptado pelos templários. Aqui os panos de muralhas coroadas por merlões e seteirasapresentam escadarias que fazem o acesso ao topo da muralha e ao caminho que o percorre, o adarve. A comunicação entre as diversas partes do castelo pode ser feita através de várias passagens de cantaria.

Pelo ilhote, outros caminhos foram construídos, permitindo não só o percurso pela vereda que abraça o castelo, como também a possibilidade de vislumbrar de várias perspectivas a paisagem envolvente.

Lendas

Várias histórias populares exacerbam o romantismo associado ao castelo templário, entre as quais:

  • Nos primeiros tempos da Reconquista, D. Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou duas mouras, mãe e filha. Trazia a jovem uma bilha de água, que, assustada, deixou cair quando lhe pediu de beber rudemente o cavaleiro. Enfurecido, acabava de tirar a vida às duas mulheres quando surgiu um jovem mouro, filho e irmão das vítimas, logo aprisionado. D. Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde vivia com a própria esposa e filha, as quais o prisioneiro mouro logo planeou assassinar em represália. Entretanto, se à mãe passou a ministrar um veneno de acção lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro de sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do pai, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre. Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando perdão, o cruel D. Ramiro. (in: PINHO LEAL, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de. Portugal antigo e moderno: diccionário geographico, estatistico, chorographico, heráldico, archeológico, histórico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande número de aldeias… (12 vols.). Lisboa: 1872 e segs.)

 

  • Um senhor árabe de Almourol foi atraiçoado pelo cavaleiro cristão por quem a sua filha se apaixonou, e a quem esta revelou os segredos de entrada no castelo. O cavaleiro usou a informação para fazer uma emboscada e o emir e a sua filha preferiram lançar-se das muralhas ao rio a ficarem em cativeiro.
  • O heróico cavaleiro Palmeirim foi acometido por uma grande tempestade que forçou o navio em que viajava, da Inglaterra para Constantinopla, a arribar na costa portuguesa, fundeando no rio Douro. Desembarcando na cidade do Porto, o cavaleiro tomou ciência das aventuras de alguns cavaleiros que tinham travado combate com o gigante Almourol, que em seu castelo a meio do rio Tejo custodiava a bela princesa Misaguarda e suas damas. Em busca de aventuras, o Palmeirim se desloca para o sul, onde, à margem do Tejo avista à distância o Castelo de Almourol. Aproximando-se, vê o fim da luta entre dois cavaleiros numa praça junto do castelo, reconhecendo no vencedor o Cavaleiro Triste, com o qual já duelara. Em sinal de vitória, o Cavaleiro Triste junta o seu escudo ao de outros, que também já a haviam obtido. Neste escudo encontrava-se retratada a sua dama, a bela princesa Misaguarda, por quem o Palmeirim fica enamorado. Travando-se o combate entre o Palmeirim e o Cavaleiro Triste, cai a noite, encerrando a luta sem um vencedor. O Cavaleiro Triste é recolhido ao castelo para tratar de suas feridas, enquanto que o Palmeirim vai procurar auxílio em uma aldeia próxima. Nem um, nem outro, entretanto, alcançam o favor da princesa, que aconselha o primeiro a se retirar e desistir de novos combates por um ano, enquanto que o Palmeirim retoma o seu caminho para Constantinopla. Após esse feito, o gigante Almourol foi atacado e vencido por outro gigante, Dramusiando, sob a proteção do qual ficam, doravante, a bela princesa e sua corte. (in: MORAIS, Francisco de. Crónica de Palmeirim de Inglaterra (1567).)

Fonte Wikipédia

Setúbal : Convento de Jesus 2

Setúbal, convento de Jesus

Convento de Jesus

Convento de Jesus

Convento de Jesus, Setúbal

Convento de Jesus

Convento de Jesus

 

Parece que finalmente toda esta zona terá obras, é incrível como um monumento como este, com a sua história, esteja numa praça que está convertida em pista de desportos radicais, sujeita a vandalismo constante a grafitis.. ao maior desleixo.

 

Convento de jesus

Setúbal

Junho de 2010

Jorge Soares

Setúbal : Convento de Jesus

Convento de jesus

 

A Igreja do Antigo Convento de Jesus de Setúbal situa-se na bela cidade de Setúbal, região de Lisboa, e é um dos grandes tesouros da região, constituindo um dos principais monumentos do estilo Manuelino em Portugal, classificado como Monumento Nacional.

 

O edifício do Convento de Jesus foi fundado em 1490 pela ama do rei D. Manuel I, Justa Rodrigues Pereira. O Rei D. João II manda ampliar o projecto, entregando-o ao famoso arquitecto Diogo Boitaca em 1494, e em 1496 era já ocupado pelas Freiras Clarissas. A Igreja Gótica apresenta um interior sumptuoso, e foi o primeiro ensaio no País de uma “igreja salão”, conferindo uma unidade do espaço, com as três naves abobadadas à mesma altura, permitindo uma iluminação uniforme do interior.

 

A Igreja é famosa pelas suas belas colunas torsas feitas em brecha (uma pedra típica da Serra da Arrábida) que sustentam as abóbadas. No tecto estão presentes nervuras espiraladas que viriam a ser um dos grandes marcos do estilo Manuelino, e que aqui parecem ser dos primeiros exemplares onde foram utilizadas. Na capela-mor existia um belo retábulo renascentista, que agora se encontra na Galeria de Pintura Renascentista anexa à Igreja.

 

Este Monumento Nacional foi adquirindo um estado elevado de degradação e tem sido nos últimos anos alvo de um grande projecto de recuperação e restauro que tem sofrido muitas alterações, cortes orçamentais e contrariedades, embora alguns trabalhos de restauro tenham tido lugar mais recentemente. No Convento funciona também o Museu de Setúbal que alberga diferentes núcleos como a “Casa Bocage”, “Casa do Corpo Santo / Museu do Barroco” e o “Museu Sebastião da Gama”, apresentado colecções na área da arte, história, arqueologia, numismática e arte contemporânea.

 

Fonte Guia da cidade

Farol do Cabo Sardão

Farol do Cabo Sardão

 

Farol do Cabo Sardão é um farol português que se localiza na Ponta do Cavaleiro no Cabo Sardão, freguesia de São Teotónio, na Vila de Odemira, distrito de Beja.Trata-se de uma torre quadrangular branca, em alvenaria, com edifício anexo encimada por lanterna cilíndrica vermelha, tem 17 metros de altura.

 

Proposto pela primeira vez em 1883, o Farol do Cabo Sardão entrou em funcionamento apenas a 15 de Abril de 1915.Em 1950, o farol foi electrificado com montagem de grupos electrogéneos. A fonte luminosa deixou de ser a gás de petróleo sendo substituída por uma lâmpada de 3000 watts.

 

Até aos anos cinquenta, o serviço de entrega e recepção de correio do farol era feito por uma estafeta, cujo vencimento era de 200$00 mensais, destinado a retribuir «16 viagens por mês, a pé, de mais de 20 quilómetros cada, e por péssimo caminho, parte dele quase intransitável no Inverno», viria pouco mais tarde a ser aumentada para 300$00.

 

O farol foi ligado à rede eléctrica de distribuição pública em 1984. A potência da fonte luminosa foi reduzida, sendo instalada uma lâmpada de 1000 watts.

 

O Farol foi construído com a torre do lado de terra, ao contrário de todos os outros faróis com estruturas e localizações similares. Possivelmente o construtor terá usado a planta rodada de 180º

 

Fonte Wikipédia

 

 

Abril de 2010

Jorge Soares

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