Gaivotas
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Gaivotas na doca dos pescadores
Setúbal, Novembro de 2011
Jorge Soares
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Gaivotas na doca dos pescadores
Setúbal, Novembro de 2011
Jorge Soares
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-Quando se perde tudo, perde-se também o medo - disse-me ela na despedida -, agora estou condenada a ganhar ... se não o amor, que seja a capacidade de não perder a paz, quando o eterno se acaba e o impossível principia!...
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Encontrado no Facebook
In: «Diário dos Infiéis», João Morgado
Oficina do Livro, LEYA
Romance, 2010
Se olharem com atenção conseguem ver os peixes na água.
Jardim da Algodeia, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares
Colocar peixinhos vermelhos num lago com pouca profundidade de uma cidade com mar não é lá uma grande ideia, lá desde o alto o vermelho alaranjado deve fazer um excelente contraste contra o fundo castanho e converter qualquer peixinho de aquário num alvo perfeito, por isso é vê-las às voltas por cima da água à procura do momento certo para o mergulho ...e lá se foi mais um peixinho.
Jardim da Algodeia, Setúbal
Agosto de 2011
Jorge Soares
A Gaivota
Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.
Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.
Talvez a minha gaivota
Tivesse perdido o rumo...
Quem sabe se o sonho voa
Pelas terras de ninguém...
Ou ao lembrar-me em risota
Tenha perdido o aprumo,
Não achando ideia boa
Levar um sonho de alguém.
Talvez tenha sucumbido
Caindo nalguma vaga,
Sem cumprir essa missão
Que eu com afecto pedira;
Talvez não vendo o sentido
Ou achando não ser maga
Largasse o sonho-ilusão
Como mais uma mentira.
Vou ao cais de vez em quando
Como quem inda acredita,
Mas perdendo quase a esperança
De alguma coisa mudar...
De gaivotas vejo um bando,
Vou escolher a mais bonita!
A ver se leva e não cansa,
Este meu sonho a voar.
Joaquim Sustelo
Retirado de aqui
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Praia do Carvalhal, Troia
Outubro de 2011
Jorge Soares
Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza.
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!
Alberto Caeiro
Gaivota sobre a praia
Algar Seco, Carvoeiro
Algarve
Março de 2009
Jorge Soares
Gaivota na Doca Pesca em Setúbal
Abril de 2010
Jorge Soares
Gaivota no Jardim da Algodeia
Setúbal, Março de 2010
Jorge Soares
Gaivota a ver o sol do fim da tarde
Algar Seco, Carvoeiro, Lagoa, Algarve
Abril de 2009
Jorge Soares
Voamos qual gaivotas, lado a lado...
Faz algum tempo, e o tempo inteiro,
Você elogia meu porte altaneiro!
Eu, o seu vôo sedutor e delicado!
E em círculos a nos observar,
Voamos. Falo de sua sutil graça,
Você do meu saber e assim passa,
Todo o tempo, e a gente a voar...
E será assim por toda nossa vida!
Pois a nós dois falta com certeza,
Coragem para na praia dar partida
Ao ritual de amor, se acasalando!
Mas talvez seja esta a grande beleza,
De juntos envelhecermos nos amando!
Pedro Paulo da Gama Bentes