Rosas laranja
Rosas à sombra num quintal de Setúbal
Abril de 2011
Jorge Soares
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Rosas à sombra num quintal de Setúbal
Abril de 2011
Jorge Soares
As Rosas do Jardim da Fonte Férrea
Odemira, Alentejo
Abril de 2011
"Rosa negra"
Rosa negra de saudade,
Como é triste o teu fado.
Repousas o teu olhar
Nessa imensidão de mar!
Pois teu radioso fulgor,
Não o queira apagar.
Brilhante é a maresia
Poisada nas tuas pétalas.
E assim disfarçada,
Mesmo não querendo és amada…
Pesar teu encoberto
Com pingos da tua lágrima
Gotejam livres,
Soltas nessa tua cor de mágoa.
E sorrio sempre a teu lado
Em nossas meditações,
Não anseia o teu destino
Derrotada nostalgia…
Salpico-te de vida,
Devolvo-te novo esplendor.
Por meus olhos vês o belo,
Do vil não tenciono saber.
A alegria que emanas
Ao permitires te contemplar…
Lindíssima rosa negra pois te sei
E decifro te na alma
Exultação dos sentidos.
Com vida inundada de cor
Que saudades do teu fado,
Pressinto em ti ver amor! …
Manuel
Deixado gentilmente aqui
Uma rosa do Quintal da minha mãe
Alviães, Oliveira de Azeméis
Agosto de 2010
Jorge Soares
Como as rosas selvagens, que nascem
em qualquer canto, o amor também pode nascer
de onde menos esperamos. O seu campo
é infinito: alma e corpo. E, para além deles,
o mundo das sensações, onde se entra sem
bater à porta, como se esta porta estivesse sempre
aberta para quem quiser entrar.
Tu, que me ensinas o que é o
amor, colheste essas rosas selvagens: a sua
púrpura brilha no teu rosto. O seu perfume
corre-te pelo peito, derrama no estuário
do ventre, sobe até aos cabelos que se soltam
por entre a brisa dos murmúrios. Roubo aos teus
lábios as suas pétalas.
E se essas rosas não murcham, com
o tempo, é porque o amor as alimenta.
Nuno Júdice
Rosa silvestre algures no sopé da serra da Arrábida
Setúbal
Maio de 2010
Jorge Soares
A Roseira é enorme, passa em arco por cima do Portão, já foi podada e não resta uma única folha, mas no dia de natal resta uma flor, a última Rosa.
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Dezembro de 2010
Gritos mudos
Neons vazios num excesso de consumo
Derramam cores pelas pedras do passeio
A cidade passa por nós adormecida
Esgotam-se as drogas p'ra sarar a grande ferida
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E o coração aperta-se e o estômago sobe à boca
Aquecem-nos os ouvidos com uma canção rouca
E o perigo é grande e a tensão enorme
Afinam-se os nervos até que tudo acorde
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E a noite avança, e esgotam-se as forças
Secam como o vinho que enchia as taças
E pára-se o carro num baldio qualquer
E juntam-se as bocas até morrer
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga com toda a razão
Xutos e pontapés
No dia internacional contra a violência familiar, não deixemos que ninguém sofra em silêncio e solidão, denuncie!
Uma rosa do Outono
Setúbal, Outubro de 2010
Jorge Soares
O outono vai avançado, mas a natureza não deixa de florir, rosas do Outono, estas foram colhidas em Lisboa e em Mafra.
Outubro de 2010
Jorge Soares
Ainda do quintal da minha mãe, Rosas vermelhas de verão
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Julho de 2010
Jorge Soares
As rosas do quintal da minha mãe, seja Primavera ou verão.
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Julho de 2010
Jorge Soares
Roubada num quintal de Porto Covo
Junho de 2010
Jorge Soares