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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Pedras no caminho .... Seja Feliz

Pedras no Caminho, afasto-as todas - Augusto Cury

 

Seja Feliz

 

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.

 

E você pode evitar que ela vá à falência.

 

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

 

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

 

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

 

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

 

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

 

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

 

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

 

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

 

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

 

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

 

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

 

É saber falar de si mesmo.

 

É ter coragem para ouvir um “não”.

 

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

 

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

 

É ter maturidade para falar “eu errei”.

 

É ter ousadia para dizer “me perdoe”.

 

É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.

 

É ter capacidade de dizer “eu te amo”.

 

É ter humildade da receptividade.

 

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…

 

E, quando você errar o caminho, recomece.

 

Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.

 

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

 

Usar as perdas para refinar a paciência.

 

Usar as falhas para lapidar o prazer.

 

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

 

Jamais desista de si mesmo.

 

Jamais desista das pessoas que você ama.

 

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

 

Pedras no Caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

 

Augusto Cury

 


 

Para quem acha que a ultima frase  e uma parte do poema é de Fernando Pessoa, aqui está a verdadeira origem... um poema de Augusto Cury, um poeta Brasileiro...

 

A fotografia é nas margens do Tejo..e tem tudo a ver com castelos já que foi tirada bem perto do Castelo de Almourol em Setembro passado no dia em que fui ver o Viriato representado pelos Fatias de cá,

 

Jorge Soares

Castelo de Almourol - História

Castelo de Almourol

 

O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.

Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).

 

Antecedentes e toponímia

Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica trouxe à luz testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano (ver Décimo Júnio Bruto Galaico).

A partir do século III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).

Não se pode precisar a origem do seu nome, assim como se torna difícil clarificar o significado e a própria grafia do qual são conhecidas variações: Almoriol, Almorol, Almourel, Almuriel. Outros autores estabelecem ligação com o termo Moron, que Estrabão teria referido como cidade situada à beira Tejo, ou com o termo Muriella, que consta da descrição da delimitação do Bispado de Egitânia

 

Características

 

A construção, em cantaria de granito e alvenaria argamassada, é de planta irregular (orgânica), reflexo da irregularidade do terreno, e apresenta uma divisão demarcada em dois níveis, um exterior inferior e outro interior mais elevado.

  • primeiro nível acede-se através da entrada principal onde se encontram lápides que fazem referência à intervenção de Gualdim Pais e onde são mencionados o nome do obreiro e o ano em que a intervenção tomou lugar. Neste espaço as muralhas apresentam nove altas torres circulares (quatro eqüidistantes a oeste, e cinco a leste) encontrando-se aqui também a porta da traição e vestígios do que terá sido um poço.
  • Subindo alguns degraus e atravessando outra porta entra-se no segundo nível, a zona interior mais elevada onde se ergue a torre de Menagem quadrangular, elemento característico dos templários, erguida no século XII. Esta estrutura de três pisos apresenta já só as sapatas como elemento original (onde se apoiaria o vigamento de madeira) e uma cruz patesca acima da janela, símbolo adoptado pelos templários. Aqui os panos de muralhas coroadas por merlões e seteirasapresentam escadarias que fazem o acesso ao topo da muralha e ao caminho que o percorre, o adarve. A comunicação entre as diversas partes do castelo pode ser feita através de várias passagens de cantaria.

Pelo ilhote, outros caminhos foram construídos, permitindo não só o percurso pela vereda que abraça o castelo, como também a possibilidade de vislumbrar de várias perspectivas a paisagem envolvente.

Lendas

Várias histórias populares exacerbam o romantismo associado ao castelo templário, entre as quais:

  • Nos primeiros tempos da Reconquista, D. Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou duas mouras, mãe e filha. Trazia a jovem uma bilha de água, que, assustada, deixou cair quando lhe pediu de beber rudemente o cavaleiro. Enfurecido, acabava de tirar a vida às duas mulheres quando surgiu um jovem mouro, filho e irmão das vítimas, logo aprisionado. D. Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde vivia com a própria esposa e filha, as quais o prisioneiro mouro logo planeou assassinar em represália. Entretanto, se à mãe passou a ministrar um veneno de acção lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro de sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do pai, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre. Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando perdão, o cruel D. Ramiro. (in: PINHO LEAL, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de. Portugal antigo e moderno: diccionário geographico, estatistico, chorographico, heráldico, archeológico, histórico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande número de aldeias… (12 vols.). Lisboa: 1872 e segs.)

 

  • Um senhor árabe de Almourol foi atraiçoado pelo cavaleiro cristão por quem a sua filha se apaixonou, e a quem esta revelou os segredos de entrada no castelo. O cavaleiro usou a informação para fazer uma emboscada e o emir e a sua filha preferiram lançar-se das muralhas ao rio a ficarem em cativeiro.
  • O heróico cavaleiro Palmeirim foi acometido por uma grande tempestade que forçou o navio em que viajava, da Inglaterra para Constantinopla, a arribar na costa portuguesa, fundeando no rio Douro. Desembarcando na cidade do Porto, o cavaleiro tomou ciência das aventuras de alguns cavaleiros que tinham travado combate com o gigante Almourol, que em seu castelo a meio do rio Tejo custodiava a bela princesa Misaguarda e suas damas. Em busca de aventuras, o Palmeirim se desloca para o sul, onde, à margem do Tejo avista à distância o Castelo de Almourol. Aproximando-se, vê o fim da luta entre dois cavaleiros numa praça junto do castelo, reconhecendo no vencedor o Cavaleiro Triste, com o qual já duelara. Em sinal de vitória, o Cavaleiro Triste junta o seu escudo ao de outros, que também já a haviam obtido. Neste escudo encontrava-se retratada a sua dama, a bela princesa Misaguarda, por quem o Palmeirim fica enamorado. Travando-se o combate entre o Palmeirim e o Cavaleiro Triste, cai a noite, encerrando a luta sem um vencedor. O Cavaleiro Triste é recolhido ao castelo para tratar de suas feridas, enquanto que o Palmeirim vai procurar auxílio em uma aldeia próxima. Nem um, nem outro, entretanto, alcançam o favor da princesa, que aconselha o primeiro a se retirar e desistir de novos combates por um ano, enquanto que o Palmeirim retoma o seu caminho para Constantinopla. Após esse feito, o gigante Almourol foi atacado e vencido por outro gigante, Dramusiando, sob a proteção do qual ficam, doravante, a bela princesa e sua corte. (in: MORAIS, Francisco de. Crónica de Palmeirim de Inglaterra (1567).)

Fonte Wikipédia

Livre

Cavalo alado

 

Livre não sou, que nem a própria vida 
Mo consente. 
Mas a minha aguerrida 
Teimosia 
É quebrar dia a dia 
Um grilhão da corrente. 

Livre não sou, mas quero a liberdade. 
Trago-a dentro de mim como um destino. 
E vão lá desdizer o sonho do menino 
Que se afogou e flutua 
Entre nenúfares de serenidade 
Depois de ter a lua! 

Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'

 

 

O cavalo ia em grande velocidade, e a luz do fim de tarde já era pouca... talvez o modo na máquina também não fosse o mais adequado... está tremida, eu sei... mas decidi que gosto na mesma...
Representação de o Casamento do Viriato pelos Fatias de Cá, Almourol, Vila Nova da Barquinha
Setembro de 2010
Jorge Soares

Namoro com vista para o Tejo

Namoro com vista para o tejo

 

O sol já se pôs.. mesmo ali por trás das casas que são as de Tancos, a água é a do Rio Tejo, não se vê na fotografia, mas do lado esquerdo ergue-se uma ilha  ... no seu centro, na parte mais alta há um castelo.. Almourol... poderá haver fins de tarde mais bonitos.. .. mas haverá lugar mais bonito para se dar larga a sonhos e promessas?

 

Almourol

Setembro de 2010

Jorge Soares

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