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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

O post da música

Margarida

 

A música andava arredada aqui do Momentos há bastante tempo... por algum motivo que nunca descobri o widget deixou de funcionar como devia e passou a dar sempre a mesma música em lugar de as ir variando de forma aleatória... um dia fartei-me e calei-lhe o bico.

 

Um destes dias a Flor, que para além de uma excelente pessoa e uma fotógrafa de se lhe tirar o chapéu (vão ao Florbytes e vejam que é verdade)  é uma amiga que vale ouro, ofereceu-se para nos voltar a dar música.... e pronto, voltamos a ter música... música Portuguesa, da melhor.. que ela sabe escolher.

 

Obrigado Flor... de todo coração.

 

Jorge Soares

Divagar

Pardal

 

Pudesse abrir asas

E voar sobre quintais

Pousaria nas janelas

Como fazem os pardais

 

Soltaria em cada uma

Um suave chilrear

Obrigando quem lá mora

A abri-las de par em par

 

Em meu bico entregaria

Uma flor perfumada

Arrancando um sorriso

Até à cara mais fechada

 

E cantando partiria

Feliz no azul do céu

Sonhando ser como os pardais

Nestes meus sonhos irreais

 

Asas de pássaro não são braços

Tenho pernas, tenho pés

Os animais não são todos iguais

 

Gosto do meu fabular

De um dia poder voar

Não quebrem esta ilusão

Tu estás a divagar!...

 

Flor

Roubado, devagarinho, do A Alma da Flor

 

Um pardal num arbusto no Jardim da Algodeia

Setúbal, Agosto de 2008

Jorge Soares

Na casa defronte de mim e dos meus sonhos,

Casa na Vila do Gerês

 

Na casa defronte de mim e dos meus sonhos, 
Que felicidade há sempre! 

Moram ali pessoas que desconheço, que já vi mas não vi. 
São felizes, porque não sou eu. 

As crianças, que brincam às sacadas altas, 
Vivem entre vasos de flores, 
Sem dúvida, eternamente. 

As vozes, que sobem do interior do doméstico, 
Cantam sempre, sem dúvida. 
Sim, devem cantar. 

Quando há festa cá fora, há festa lá dentro. 
Assim tem que ser onde tudo se ajusta — 
O homem à Natureza, porque a cidade é Natureza. 

Que grande felicidade não ser eu! 

Mas os outros não sentirão assim também? 
Quais outros? Não há outros. 
O que os outros sentem é uma casa com a janela fechada, 
Ou, quando se abre, 
É para as crianças brincarem na varanda de grades, 
Entre os vasos de flores que nunca vi quais eram. 
Os outros nunca sentem. 

Quem sente somos nós, 
Sim, todos nós, 
Até eu, que neste momento já não estou sentindo nada. 

Nada! Não sei... 
Um nada que dói... 

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

 

 

Tenho uma amiga que diz que com chuva as cores ficam mais vivas, a julgar por esta fotografia que mostra um pedacinho do Outono no nosso país, ela tem razão.

 

Outono na Vila do Gerês

Novembro de 2010

Alma de Fotógrafa, coração de amiga

 

Posso escolher o local

 

Posso escolher o local...

 

Mas a cor do céu

a cor da água e das ondas

quando a deixo como me é apresentada

isso eu não posso escolher!

E é essa característica que me deixa fascinada

e tantas vezes surpreendida nas fotos que vou colhendo e mostrando.

 

Gosto da natureza e do que me dá em cada momento.

da cor do sol ao entardecer,

da manhã de chuva,

da tempestade de vento que arrasta a folhagem,

do ar frio e branco da neve,

da noite de luar,

das luzes cintilantes de uma grande cidade

ou as tremeluzentes lâmpadas das aldeias ao longe.

 

E é porque gosto que mostro!

 

Flor

 

Parabéns miúda, que faças muitos, cada um o mais feliz do mundo.. tu e os teus merecem.

 

Jorge Soares

Reflexos ... Sou o que sou

Fotografa .. reflexos

 

Reflexos…


Sou o que sou, 
Porque assim o quero ser,
Não sou o que querem que seja,
Porque reflexos não poderia ter,
Porque não posso ser um reflexo de outro,
Quero ser um reflexo de mim,
Ser eu mesmo, ser simplesmente assim,
Ser apenas um reflexo do bom que há em mim,
Não me podem levar a mal,
Só por ser um reflexo evidente,
Não consigo reflectir o mal,
Que muitos tem presente.

Emanuel Azevedo

 

 

Parque das nações, Lisboa

Agosto de 2010

Jorge Soares

Segredo

O segredo

 

Bate irrequieto

Coração desfeito

Em compasso imperfeito

Apertado no peito

 

Perdido na noite como um vagabundo

Tentando conter um suspiro profundo.

Solitário e sofrido. Caminhando a medo,

Segredando às estrelas que tem um segredo

 

Eu tenho um segredo!...

 

Não conto, não digo,

Não vou revelar!

Fica sempre comigo.

Vou ter de o calar...

 

Flor

 

Quando Troia ainda era do Povo

Praia do Bico das Lulas, Troia, Setúbal

Novembro de 2008

Jorge Soares

 

Nov 23, 2008, Câmara: SONY ,DSLR-A350,ISO: 100,Exposição: 1/1000 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 200mm

Tulipa

Uma tulipa da Irlanda

 

 

Vão longe os dias em que era vistosa, mas revive a cada dia em cada pétala que me deixou, perfumando o meu armário de lembranças.


Pétalas que guardo por terem um pedaço de ti. Um pouco do teu sorrir, do teu terno olhar e das palavras sussurradas a cada instante, naquele instante em que após um beijo a colocaste nas minhas mãos.


Hoje sou eu que te ofereço esta Tulipa, que em cada pétala te leva pedaços de mim, do meu sorrir, do meu olhar, do meu sentir…para que mesmo distante me sintas perto e com a certeza de que o que sinto jamais irá murchar.


 
Este é um post a 3 mãos, a fotografia é minha, apanhei esta Tulipa na entrada de uma fábrica na Irlanda... como é diferente o mundo por lá.
 
O tratamento digital é da Flor...ficou linda amiga, Obrigado
 
O texto é da Sofia, e tem a ver com uma promessa de há muito tempo atrás, quando eu comecei a colocar fotografias no blog, no dia em que eu apanhasse uma tulipa, ela escrevia um texto para ela.... demorou, tive que ir à Irlanda, mas aqui está a tulipa...e o texto
 
Jorge

 

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