Os dias do Outono no Jardim do Bonfim
Setúbal, Novembro de 2013
Jorge Soares
Satúbal
Fevereiro de 2013
Jorge Soares
Não se preocupe em tomar a decisão certa... Pois ela não existe..."
Fernão Capelo Gaivota
Uma gaivota observa o fim de tarde junto ao rio Sado
setúbal, Outubro de 2012
Jorge Soares
Jardim do Bonfim
Setúbal, Maio de 2012
Jorge Soares
Praia de Albarquel
Setúbal, Maio de 2012
Jorge Soares
Flamingos no Jardim Zoológico de Lisboa
Maio de 2012
Jorge Soares
Jardim do Bonfim, Setúbal
Maio de 2012
Jorge Soares
Jardim Zoológico de Lisboa
Maio de 2012
Jorge Soares
PS:Quer ouvir boa Música?, carregue ali na barra do lado no First Class Rádio
Pavão no Parque Marechal carmona
Cascais, Outubro de 2011
Jorge Soares
O Cisne zangado
Jardim do Bonfim
Setúbal, Novembro de 2011
Jorge Soares
O cisne
Jardim do Bonfim,
Setúbal, Novembro de 2011
Jorge Soares
Ah, as praias
Ah, as praias longínquas, os cais vistos de longe,
E depois as praias próximas, os cais vistos de perto.
O mistério de cada ida e de cada chegada,
A dolorosa instabilidade e incompreensibilidade
Deste impossível universo
A cada hora marítima mais na própria pele sentido!
O soluço absurdo que as nossas almas derramaram
Sobre as extensões de mares diferentes com ilhas ao longe,
Sobre as ilhas longínquas das costas deixadas passar,
Sobre o crescer nítido dos portos, com as suas casas e a sua gente,
Para o navio que se aproxima.
Álvaro de Campos, Ode Marítima
.... e eu só descobri agora.
Praia do Carvalhal, Grândola, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares
A Gaivota
Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.
Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.
Talvez a minha gaivota
Tivesse perdido o rumo...
Quem sabe se o sonho voa
Pelas terras de ninguém...
Ou ao lembrar-me em risota
Tenha perdido o aprumo,
Não achando ideia boa
Levar um sonho de alguém.
Talvez tenha sucumbido
Caindo nalguma vaga,
Sem cumprir essa missão
Que eu com afecto pedira;
Talvez não vendo o sentido
Ou achando não ser maga
Largasse o sonho-ilusão
Como mais uma mentira.
Vou ao cais de vez em quando
Como quem inda acredita,
Mas perdendo quase a esperança
De alguma coisa mudar...
De gaivotas vejo um bando,
Vou escolher a mais bonita!
A ver se leva e não cansa,
Este meu sonho a voar.
Joaquim Sustelo
Retirado de aqui
.
Praia do Carvalhal, Troia
Outubro de 2011
Jorge Soares
Na percepção de um mito
acordam-me as manhãs dos dias sem poemas
em que
não me permito sair
da epiderme
camuflagem em que me envolvo
de que me alimento
migalhas de pássaro incerto
na face efígie e fugidia do tempo
eis que, por magia,
(ou metáfora, quem sabe?)
dedilho vagarosa um terço
rolando, entre os nós dos dedos,
um colar de pérolas e sargaço
evoco os deuses
as divindades da primavera
em metamorfose vegetal
refloresço no verbo
no direito pleno da palavra
- poderia dizer-tas, uma a uma, de um dicionário inteiro
(e todas seriam verdadeiras)
melificas audazes
ternas
podia falar-te
de amor, de desejo, de paixão...
de dor desamor cansaço -,
opto pelo silêncio
apenas
na percepção de um mito
tomo meu o teu rosto
num manso afago
os olhos descontidos nos olhos
à enormidade do momento
a luz a fulgir das íris
das pupilas
e
deixo
que te atrevas e
me ensines a novidade tenra dos teus lábios
esculpidos
de um Deus antigo, pelo recorte das águas.
Setúbal, Maio de 2011
Jorge Soares
Tinha estado lá em Abril, alguns dos ninhos tinham ovos, em Julho as crias já estão grandes e as familias passaram a numerosas.
As Cegonhas do Cabo Sardão, Julho de 2011
Jorge Soares
Cegonhas nas escarpas do Cabo Sardão.
Odemira, Alentejo
Abril de 2011
Jorge Soares
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
Era um cercado com dois burros, gansos, patos... as ovelhas andavam à solta perto de ali... a D. queria ver os burros, num intervalo entre aguaceiros conseguimos chegar até lá, curiosamente não tenho nenhuma fotografia dos outros animais,.. mas estes pardais na cerca chamaram a minha atenção.
Parque de Campismo Zmar, Odemira, Alentejo
Abril de 2011
Jorge Soares
Monte selvagem
Montemor o Novo
Alentejo
Marlço de 2010
Jorge Soares
Aves do Monte selvagem... através da rede.
Monte Selvagem
Montemor o Novo
Alentejo
Março de 2010
Jorge Soares
O voo da garça
Comenda, Setúbal
Fevereiro de 2011
Jorge Soares
Eu tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo
Que chegam em cada abraço,
Que partem em cada beijo,
Eu tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo!
Eu trago sempre Gaivotas
Neste céu onde eu existo,
Gaivotas de dor profunda,
Dessa dor de que me visto,
Eu trago sempre Gaivotas
Neste céu onde eu existo!
Em mim há sempre Gaivotas
Em bandos, como pardais,
Gaivotas de Liberdade,
Morrem muitas, nascem mais;
Em mim há sempre Gaivotas,
Em bandos, como os pardais!
Que eu, tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo,
Que partem em cada abraço,
Que chegam em cada beijo,
Que nascem no Coração,
Levantam voo da mente,
Gaivotas feitas futuro
E passado e presente,
Gaivotas de todo o Amor,
De sorriso, de partida,
Gaivotas feitas de morte,
De saudade e despedida;
Que ser Gaivota é ser forte,
É ser Livre para Amar,
É ser Livre de partir,
É ser Livre de chegar,
Livremente viajando
Nas vagas de cada olhar;
E, porque me perco no tempo
Por no tempo andar perdida,
Por isso é que há Gaivotas
Dentro de mim, por toda a VIDA!...
Maria Mamede, in "Pelas Letras do Alfabeto"
Gaivota com a luz do fim de tarde
Algar Seco, Carvoeiro, Algarve
Março de 2009
A rola-do-mar ou vira-pedras (Arenaria interpres) é uma ave limícola pertencente à ordem Charadriiformes. Distingue-se facilmente das outras limícolas pelas suas patas laranja-vivo.
Alimenta-se geralmente em zonas rochosas à beira-mar, muitas vezes virando pequenas pedras para procurar os pequenos invertebrados que fazem parte da sua dieta.
Esta espécie nidifica nas regiões árcticas e inverna nas costas da Europa central e meridional. Em Portugal é comum ao longo da costa atlântica.
Fonte Wikipédia
Costa da Caparica
Janeiro de 2010
Jorge Soares
Eu já soube o nome destes bichinhos..e tenho a certeza que a Alexandrina ou a Helena sabem... pode ser que apareçam e nos contem
Costa da Caparica
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Aves do Jardim Zoológico de Lisboa
Outubro de 2010
Jorge Soares
Paco, o Abutre do aquário de O Grove
Galiza, Espanha
Agosto de 2010
O Voo do Falcão, uma ave verdadeiramente rápida.
Centro de recuperação de aves do Aquário de o Grove, Galiza, Espanha
Agosto de 2010
Jorge Soares
Coruja Branca
Centro de recuperação de aves do aquário de o Grove, Galiza, Espanha
Agosto de 2010
Jorge Soares
Águias do centro de recuperação de aves do aquário de o Grove. A primeira fotografia é de uma águia americana, sendo que as restantes são de uma águia pesqueira.
Jorge Soares
Agosto de 2010
Aquário de o Grove, Galiza, Espanha
Agosto de 2010
Jorge Soares
Falcão no aquário de o Grove, Galiza, Espanha
Agosto de 2010
Jorge Soares
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