Balada de um banco de Jardim
BALADA DE UM BANCO DE JARDIM
Num repente de emoção Retirada do Blog Os Azeitonas, Se puderem vão lá e ouçam, eu adorei Fotografia tirada no Parque Urbano do Rio Ul, São João da Madeira Dec 25, 2008, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/80 seg. Abertura: 9.0 Extensão focal: 18mm
Disparou meu coração
Vi que o teu recado era para mim
É de ti que eu gosto
Não falto ao teu rendez-vous
Seis da tarde, banco de jardim
Pus-me logo a sonhar
Corei só de imaginar
Nós os dois no banco de jardim
Decorei o que dizer
Vesti roupa a condizer
Roubei flores do jardim
A solidão num instante foi a breve ilusão de um amor
Como se esse amor de repente fosse também um bem ao meu dispor
Quantos destinos de cruzam assim
Quantos romances se acendem assim
Ao cair da tarde num banco de jardim
A lua subiu de tom e anoiteceu
Ela nem apareceu
Mais um sonho se desfaz assim
Desfiz a minha ilusão
E gravei um coração
A canivete no banco de jardim
A solidão de repente era a minha canção de langor
Como se o amor, novamente, fosse um estranho, um desertor
Quantos destinos se cruzam assim
Quantos romances chegam ao fim
Ao cair de um sonho num banco de jardim