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Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Todos os caminhos me servem.

Caminhos, Cascais

 

Todos os caminhos me servem. 
Em todos serei o ébrio 
cabeceando nas esquinas. 
Uma rua deserta e o hálito 
das pessoas que se escondem, 
uma rua deserta e um rafeiro 
por companheiro. 

Ó mar que me sacode os cabelos 
que mulher alguma beijou, 
lágrimas que os meus olhos vertem 
no suor dos lagares, 
que uma onda vos misture 
e vos leve a morrer 
numa praia ignorada. 

Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"


Cascais, Setembro de 2013

Jorge Soares

Pelos caminhos da serra da Arrábida

Os caminhos da serra da Arrábida

Serra da Arrábida

Os caminhos da serra da Arrábida

Pelos caminhos da serra da Arrábida

Pelos caminhos da Serra da Arrábida

 

Num dos poucos fins de semana em que o tempo o permitiu, regressei aos meus passeios pela serra, que esta vez não se ficaram pelo sopé e chegaram até bem acima.

 

Nesta altura não há muito para fotografar, para além do que é intemporal, o verde e a paisagem deslumbrante sobre a cidade e a baía de Setúbal.

 

Setúbal

Janeiro de 2013

Jorge Soares

Não sei caminhos de cor.

Caminhos

 

Por Todos os Caminhos do Mundo

 

A minha poesia é assim como uma vida que vagueia 
                                                    pelo mundo, 

por todos os caminhos do mundo, 
desencontrados como os ponteiros de um relógio velho, 
que ora tem um mar de espuma, calmo, como o luar 
                                                    num jardim nocturno, 

ora um deserto que o simum veio modificar, 
ora a miragem de se estar perto do oásis, 
ora os pés cansados, sem forças para além. 

Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe 
                                                    o rumo e a hora de o atingir, 
a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado 
de que a tempestade não lhe abalará o palácio, 
a doçura de quem nada tem a regatear, 
o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar. 

Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo 
norte. 
Que ninguém me peça nada. Nada. 
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia, 
com a minha noite que nem sempre é noite 
como a alma quer. 

Não sei caminhos de cor. 

Fernando Namora, in 'Mar de Sargaços'

 

Mérida, Agosto de 2010

Jorge Soares

Não há uma estrada real para a felicidade

Caminhos, Fafe

 

Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo.

 

Luigi Pirandello

 

 

O Pr4 é o caminho que dá a volta à barragem da queimadela passando pela Aldeia do Pontido e pelo muro da albufeira, são 3 kms de dificuldade baixa, muito agradáveis de se fazer.

 

Barragem da Queimadela, Aldeia do Pontido, Fafe

Abril de 2012

Onde fostes sem tino?

Nas Dunas em Troia, marcas na areia

 

Quando voltei encontrei os meus passos 
Ainda frescos sobre a úmida areia. 
A fugitiva hora, reevoquei-a, 
_ Tão rediviva! nos meus olhos baços... 
Olhos turvos de lágrimas contidas. 
_ Mesquinhos passos, porque doidejastes 
Assim transviados, e depois tornastes 

Ao ponto das primeiras despedidas? 
Onde fostes sem tino, ao vento vário, 
Em redor, como as aves num aviário, 
Até que a asita fofa lhes faleça... 
Toda essa extensa pista _ para quê? 
Se há de vir apagar-vos a maré, 
Com as do novo rasto que começa... 

Camilo Pessanha, in 'Clepsidra'

 

 

Troia, Outubro de 2011

Jorge Soares

Como caminhar sem ver o caminho...?

Como caminhar sem ver o caminho?

 

Como caminhar sem ver o caminho...?

Só vivo se da vida me ausentar,

e então tristemente vou sorrindo,

esperançosa, que algo vai mudar.

E quando caio em mim, livre do sonho...

sinto-me nua num imenso vazio.

Tão triste, tão medonho...

arrefece-me a alma e sinto frio.

Se muito durasse tal sentimento,

endoudava de vez, perdia o tino...

Porque será que tanto me lamento,

esquecendo que é este o meu destino.

Pudera eu escolher, o que faria?

Sei lá! É o que  saberia  reponder.

Porque da vida nem sei o que queria...

e sei que vou morrer sem o saber.

Mas não quero acordar desta quimera,

O sonho, a ilusão não abandono,

esquecendo que está longe a Primavera

E receber alegremente o meu Outono.

Na fantasia de que existisse

alguém a quem amar eternamente,

Para deixar este sorriso triste,

E ser feliz, feliz para sempre...

 

Rosinda

Retirado do blog Poesia e Rosas

 

Parque natural da Peneda Gerês

Gerês, Amares

Outubro de 2010

Jorge Soares

 

31 de Out de 2010,Câmara: SONY DSLR-A350,ISO: 400,Exp: 1/40 seg. Abertura: 8.0, Ext focal: 20mm, Flash: Não

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