Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Momentos e Olhares

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade! -Jorge Soares

Eu gosto da praia à hora das gaivotas

A Hora das Gaivotas

 

Eu gosto da praia
à hora das gaivotas
Quando a maré desce
E tudo fica mais calmo

 

Quando o sol dourado 
despenteia o teu cabelo
e um só sorriso teu
desfaz o meu pesadelo

 

Tens os pés na areia
e um olhar sobre as ondas
por muito que os estendas
não quero que te escondas

 

Sabes o mar é bruto
mas pode ajudar
a ter outra vez
vontade de gostar


ao longe desfaz-se
a linha do horizonte
e tu já voltaste
desse sitio onde foste


protege os teus ombros
com o meu braço esquecido

 

e um só sorriso teu

e eu já não estou perdido

 

eu gosto da praia

à hora das gaivotas

à hora das gaivotas

eu gosto da praia

 

eu gosto de ti

 

Tim

 

 Ouvir

Praia do Carvalhal, Grândola, Setúbal
Outubro de 2011
Jorge Soares

Como os anos passam por nós

Somos o que já vivemos

 

 

Antes e depois

 

Quem te apurou?
Como os anos passam por nós
É ver o tempo deixar-nos sós
E esperamos

Que justifiquem ou que nasça pelo menos alguma razão
Ao motivo pelo qual vai cedendo o corpo então
Aos anos

Sinto mais do que preciso
Perco a voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos ganho peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais

Algo melhorou!
Ficámos sábios… pelo menos aos olhos dos outros
Ser responsável compete a poucos
A bem poucos....
Não dependemos, daqui para a frente, de ninguém
Quer dizer… O sexo agora implica quase sempre alguém
E Ainda bem!!!!

Sinto mais do que preciso
Perco voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos ganho peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais

Não choro as partes que estão para trás (2x)

Não concluo
O meu tempo não é uma canção
Que tem quase sempre rima certa, métrica e refrão
E esta... acabou.

 

 

Klepth

http://www.youtube.com/watch?v=L31rAC88DqI

 

Obrigado Dulce ..... já agora, leiam e comentem aqui

 

Praia do Carvalhal, Grândola, Setúbal

Esta também faz parte da série  Alentejo também é mar

Junho de 2010

Jorge Soares

Praia do Esquecimento

Mulher na areia

 

 

 

Fujo da sombra; cerro os olhos: não há nada. 
A minha vida nem consente 
rumor de gente 
na praia desolada. 

Apenas decisão de esquecimento: 
mas só neste momento eu a descubro 
como a um fruto rubro 
de que, sem já sabê-lo, me sustento. 

E do Sol amarelo que há no céu 
somente sei que me queimou a pele. 
Juro: nem dei por ele 
quando nasceu. 

David Mourão-Ferreira, in "Tempestade de Verão"

 

Câmara: OLYMPUS IMAGING CORP., Modelo: FE-140,X-725, ISO: 80, Exposição: 1/250 seg., Abertura: 8.5, Extensão focal: 18.9mm

 

Praia do Carvalhal, Junho de 2008

Tão perto do paraíso

Cabana

 

Cabana

 

Se alguém mostrasse uma destas fotografias e pedisse para identificar o lugar, quantos de nós diríamos Portugal? Quantos de nós diríamos que esse mar em tons de azul não  é tropical? Se alguém perguntasse o nome da serra que lá ao fundo se vislumbra na primeira fotografia, quantos diriam Arrábida?

 

Mas é, é uma praia Portuguesa, um mar Português, vivemos tão perto do paraíso.....

 

Praia do Carvalhal, Alcácer do Sal, Setúbal

Junho de 2008

No meio do nada, a cabana!

Cabana

 

Gosto de andar na praia, sentir a espuma das ondas nos pés enquanto ando pela areia molhada, gosto especialmente da praia do Carvalhal porque basta afastar-nos uns metros da zona vigiada para termos kms de areia só para nós. Depois de uns largos minutos a andar sozinho, ao fundo avistei a cabana, ali, no meio do nada, sem mais nada à volta que agua e areia, um refugio, quem sabe para quê.

 

Imagino que seja um refugio de pescadores, mas a verdade é que não faz muito sentido, ali, sem acessos, nem barcos, nem mais nada que aquelas 4 estacas enterradas na areia e um tecto de colmo.

 

Entre o Carvalhal e a Comporta

Alcácer do Sal, Setúbal

Junho de 2008

Direitos de Autor
Nenhuma parte deste site pode ser reproduzida sem a prévia permissão do autor. Todas as fotografias estão protegidas pelo Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março.
Uma vez que a maioria das fotografias foram feitas em locais públicos mas sem autorização dos intervenientes, se por qualquer motivo não desejarem que sejam divulgadas neste blog entrem em contacto comigo e serão retiradas de imediato.

 

Mais sobre mim

imagem de perfil

Arquivo

  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2017
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2016
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2015
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2014
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2013
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2012
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2011
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2010
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2009
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2008
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D