O lago dos cisnes
Anoitece no lago dos cisnes
Jardim do Bonfim, setúbal
Março de 2012
Jorge Soares
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Anoitece no lago dos cisnes
Jardim do Bonfim, setúbal
Março de 2012
Jorge Soares
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
Eu sei, esta imagem é um cliché, mas a verdade é que não consegui resistir... são os cisnes que se amam para a vida toda?
Jardim do Bonfim
Setúbal, Outubro de 2011
Jorge Soares
Cisnes no Jardim do Bonfim
Setúbal, Maio de 2011
Jorge Soares
Os Cisnes da Praia das Rocas, Castanheira de Pêra
Junho de 2011
Jorge Soares
Os cisnes são aves aquáticas da sub-família Anserinae, que inclui também os gansos. No seu conjunto formam o género Cygnus, sendo caracterizados pelo longo pescoço e por patas curtas. A sua distribuição geográfica é diversificada, sendo os cisnes do hemisfério norte brancos, enquanto que os do hemisfério sul apresentam plumagem por vezes colorida. Os cisnes formam casais monogâmicos e constroem ninhos onde chocam entre 3 a 8 ovos. Se a nidificação falha, é comum os membros do casal procurarem outro parceiro.
Fonte Wikipédia
Cisnes no Jardim do Bonfim em Setúbal
Maio de 2010
Jorge Soares
Setúbal, Abril de 2010
Jorge Soares
Tenho amigos que não sabem o
quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes
devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais
nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela
se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os
meus amores, mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem
o quanto são meus amigos e o quanto
minha vida depende de suas existências ….
A alguns deles não procuro, basta-me
saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir
em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com
assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica
e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta
que os adoro, embora não declare e
não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem
noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte
do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do
meu encanto pela vida.
Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos
sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de
lugares maravilhosos, cai-me alguma
lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer …
Se alguma coisa me consome
e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite
ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e,
principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)
Cisnes no Jardim do Bonfim, Setúbal
Dezembro de 2009
Não, neste caso as asas não são para voar, mas eles fazem um estardalhaço enorme quando de um lado ao outro do lago desatam a bater as asas e levam tudo o que encontram pela frente. .é ver os pobres patos a tentar sair do caminho dos monstros brancos que afinal... não vão a lado nenhum
Jardim do Bonfim, Setúbal
Outubro de 2009
Jorge Soares