Natal em Budapest
Budapeste, Dezembro de 2013
Jorge Soares
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Budapeste, Dezembro de 2013
Jorge Soares
Há dois anos quando tinha andado por aqui elas eram aos milhares, era a meio de Junho, havia imensas flores, esta vez foi a meio de Julho, as flores já era poucas e havia muito menos,... mas ianda havia algumas, apanhei estas cuatro.
Parque de Campismo do Moinho
Castanheira de Pêra
Julho de 2013
Jorge Soares
Cabras no Parque Biológico de Miranda do Corvo
Julho de 2013
Jorge Soares
Quem não gosta de coisas doces?.. eles gostam
Fotografias sem flash e sem tripé.
Lisboa, Junho de 2013
Jorge Soares
Praia da Saúde
Setúbal, Março de 2013
Jorge Soares
E vamos nós em um barco chamado esperança, num mar traiçoeiro chamado realidade, em busca de uma terra chamada sonho
Asaka
Os barcos no rio Sado num dia que prenuncia tempestades
Março de 2013
Jorge Soares
Já passou o tempo suficiente para termos saudades do Natal?
Portalegre, Dezembro de 2012
Jorge Soares
Recordamos o Outono.
Folhas do Outono
Setúbal, Dezembro de 2012
Jorge Soares
Situada num pequeno planalto da Serra da Malcata e vigiando o caudal do Coa a seus pés, a vila beirã do Sabugal acolhe-se à sombra do seu esbelto e forte castelo medieval, vulgarmente designado por Castelo das Cinco Quinas devido à invulgar forma da sua torre de menagem pentagonal.
Embora sem certeza histórica, a fundação cristã da vila do Sabugal poderá ter ocorrido no século XII, após a derrotados Mouros; isto apesar de vestígios pré-históricos e troços de uma estrada militar romana indiciarem diversas e mais antigas ocupações humanas.
Esta região foi intensamente disputada pelos reis portugueses e de Castela, tendo D. Dinis tomado posse do Sabugal e das terras de Riba-Coa no ano de 1296, confirmada depois com a assinatura do Tratado de Alcanises em 1297. Assim,este monarca procede ao seu repovoamento e concede-lhe carta de foral, ao mesmo tempo que manda erguer mais forte e esbelto castelo.
No reinado de D. Manuel I, a fortaleza do Sabugal recebe novas e bem dimensionadas obras de beneficiação, estando esta iniciativa gravada com os seus símbolos reais nas pedras da porta principal do castelo. Pontualmente, o castelo do Sabugal serviu a sua função militar, mas também foi convertido em presídio. Um dos seus mais ilustres prisioneiros foi o intrépido e indomável poeta e cavaleiro Brás Garcia de Mascarenhas - homem de letras e de armas do século XVII, que ficou célebre pelas suas aventuras e pelo não menos famoso poema épico Viriato Trágico.
Um dos mais importantes feitos de armas aconteceu em abril de 1811, quando as tropas anglo-lusas aqui aquarteladas combateram e derrotaram o exército francês que retirava sob o comando de Massena. Desguarnecido e abandonado, as muralhas da sua extensa cerca foram sendo desmanteladas e a sua pedra reutilizada nas mais diversas construções davila beirã. A praça de armas do castelo serviu, a partir de 1846, de cemitério local. Esta depredação do monumento foisustida na década de 40 do presente século, graças à ação decisiva da Direção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais (D.G.E.M.N.). Assim, a sua majestática imponência e inegável qualidade estética puderam perdurar até à atualidade.
A cerca de granito que envolvia a vila do Sabugal tinha uma configuração aproximadamente oval, embora no presente se encontre muito reduzida, conservando-se como ponto mais importante desta primeira defesa a Porta da Vila, localizada nas proximidades da Torre do Relógio.
Na zona mais elevada foi erguido o castelo, configurado com uma planta trapezoidal. Os altos panos de muralha granítica possuem largo adarve, a que se acede por quatro escadas internas. As muralhas são encimadas por largos merlões rasgados com troneiras cruzetadas, estando ainda reforçadas por três imponentes torreões angulares e um outro localizado no centro do pano de muralha virado a sudoeste, todas elas rematadas por ameias piramidais.
Altiva, imponente e graciosa implanta-se a invulgar torre de menagem do Castelo do Sabugal, também esta coroada por ameias piramidais. Com efeito, esta torre apresenta uma forma pentagonal, provavelmente uma simbólica alusão a esta vila e ao seu castelo serem, em definitivo, parte integrante do território nacional. O seu interior está dividido em vários pisos, revelando surpreendentes espaços góticos abobadados e ornamentados fechos onde se inscrevem escudos comas quinas nacionais. O compartimento superior é profusamente iluminado pelas portas que dão acesso a balcões misulados e com dispositivos de mata-cães. Entre a torre de menagem e o torreão do ângulo leste implanta-se um balcão ameado, vigiando a entrada principal da praça de armas.
Inferiormente, na zona exterior, corre a cerca da barbacã - dispositivo defensivo que une e reforça as muralhas do castelo, igualmente rematadas por maciços merlões com aberturas de troneiras cruzetadas. Apoiam as suas muralhas dois pequenos cubelos circulares, abrindo-se próximo de um deles um singelo portal de arco em ogiva.
Fonte Infopédia
"A sombra é sempre negra nem que seja de um cisne branco"
Pablo Neruda
Jardim do Bonfim
Setúbal, Setembro de 2012