Solidão
A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.
Soseki Natsume
Praia da Rainha, Costa da Caparica
Outubro de 2013
Jorge Soares
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A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.
Soseki Natsume
Praia da Rainha, Costa da Caparica
Outubro de 2013
Jorge Soares
... também vou conseguir fazer essas coisas... agora, querem sair de aí para eu poder passar... ou tenho que vos enxotar com o pau?
Manhã de Domingo na Costa da Caparica
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Cada centímetro dessas rochas
Cada onda desse mar
Reflecte o silêncio das palavras
E quando as palavras já não fazem sentido
Só nos resta olhar
Ou chorar.
Joaquim António
Retirado de aqui
Mar revolto na Costa da Caparica
Janeiro de 2010
Jorge Soares
O mar enrola na areia
ninguém sabe o que ele diz
bate na areia e desmaia
porque se sente feliz
o mar também é casado
o mar também tem mulher
é casado com areia
pode ve-la quando quer
o mar também é casado
o mar também tem filhinhos
e casado com areia
e seus filhos são os peixinhos
ó mar tú és um leão
a todos queres comer
não sei como os homens podem
as tuas ondas vencer
ó mar que não te derretes
navios qua não te partes
oó mar que não cumpristes
o que comigo trataste
ouvi cantar a sereia
no meio daquele mar
tantos navios se perdem
ao som daquele cantar
até o peixe do mar
depenica na baleia
nunca vi homem solteiro
procurar a mulher feia
Costa da Caparica,
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Costa da Caparica
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Pescadores na Costa da Caparica
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Solidão
Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
Juan Ramón Jiménez, in "Diario de Un Poeta Reciencasado"
Tradução de José Bento
Homens a ver o mar
Costa da Caparica
Janeiro de 2011
As ondas em frente ao esporão vistas desde bem longe.
Costa da Caparica
Janeiro de 2011
Jorge Soares
Surfe
eu tinha tanta vontade
de a minha alma voltar houve um tempo tão feliz leve corpo a acompanhava e as nossas travessuras eram passeio inocente vadiagem em enxurrada se o mar ficasse parado quieto igual um espelho meteria meu bedelho cutucava-lhe a pança quando a alegria voltasse qual balanço de criança eu iria numa prancha à crista do azul Liria Porto
Costa da Caparica
Janeiro de 2010
Jorge Soares
A rola-do-mar ou vira-pedras (Arenaria interpres) é uma ave limícola pertencente à ordem Charadriiformes. Distingue-se facilmente das outras limícolas pelas suas patas laranja-vivo.
Alimenta-se geralmente em zonas rochosas à beira-mar, muitas vezes virando pequenas pedras para procurar os pequenos invertebrados que fazem parte da sua dieta.
Esta espécie nidifica nas regiões árcticas e inverna nas costas da Europa central e meridional. Em Portugal é comum ao longo da costa atlântica.
Fonte Wikipédia
Costa da Caparica
Janeiro de 2010
Jorge Soares