despida
Uma árvore despida
Perdida num recanto
De um paraíso perdido
Num mundo por inventar
Num mundo por colorir!
Seus braços parados
Sem força para balancear
Seus frutos há muito que
Partiram e a deixaram na
Solidão do ser, do querer.
O seu troco hirto
Mantém de pé um sonho
Perdido, há muito esquecido
Nos ramos sofridos,
Pela solidão da dor…
Uma árvore morre ..
Sempre de pé! !!!
Tulipa
Retirado de Jardins proibidos
Uma velha árvore nas suas ropuagens de inverno
Sortelha, Sabugal
Dezembro de 2012
Jorge Soares