Um destes dias vamos lá aos pessegos
Um destes dias vamos lá aos pessegos
Algures nos campos do sopé da Arrábida
Setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
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Um destes dias vamos lá aos pessegos
Algures nos campos do sopé da Arrábida
Setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos.
Guilherme Massien
A primavera que se anuncia nas flores do pessegueiro
Parque Urbano de Albarquel
Setúbal
Fevereiro de 2013
Jorge Soares
Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido.
Leonardo da Vinci
Flores de Pessegueiro no Sopé da Serra da Arrábida
Setúbal, Janeiro de 2012
Jorge Soares
Um destes dias a propósito do post da geada, a conversa com a Linda, a minha amiga Transmontana que vive a norte, virou para as diferenças do clima entre o Norte e o Sul deste nosso cantinho à beira mar plantado. Dizia eu que adoro viver em Setúbal, não só, mas também pelo excelente clima, que nos poupa não só à geada mas ao inverno sempre mais longo, molhado e rigoroso que ela vive.
Hoje lembrei-me dela, decidi aproveitar o excelente dia de sol para dar um dos meus passeios pelo sopé da Arrábida, mesmo no sopé da serra num local bem virado a sul encontrei o que se vê na fotografia, mesmo ao pé da estrada um pomar de pessegueiros com muitas das árvores já cobertas de flores.
Para mim a Primavera começou hoje, dia sete de Janeiro, porque em Setúbal a Primavera começa quando a natureza quer...Linda, eu sei que a norte a geada e o inverno ainda mandam, mas por cá, a Primavera é quando a natureza quer.
Setúbal, Janeiro de 2012
Jorge Soares
Lias que a vida
Em sentido pleno
Estava nas coisas simples
Mas passavas sempre
Apressada
Sem tempo para estar
Sem tempo para ver
Em busca de tudo
Em busca de nada.
Procuravas-te
Em pilhas de livros
Conversas de bar
Pinturas criadas
No frenesim das palavras
(Às vezes gemias
Às vezes exultavas)
E com a luz fabricada
Traçavas cenários
A régua e esquadro
Da desejada verdade
Receita volátil
Sem sustentação
Castelos de cartas
Desfeitos no chão.
.
Quanto mais ouvias
Mais depressa passavas
(Paliativo da dor)
E não reparavas
Num brinde à vida do pomar
Na sinfonia dos pessegueiros em flor.
Retirado de Interioridades
Flores de pessegueiro no quintal da minha mãe
Março de 2011
Jorge Soares