O pisco
Há muito que não via um pisco... este andava pelos Algarves....
Praia do Barril, tavira
Fevereiro de 2012
Jorge Soares
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Há muito que não via um pisco... este andava pelos Algarves....
Praia do Barril, tavira
Fevereiro de 2012
Jorge Soares
O Pisco-de-peito-ruivo Erithacus rubecula é um pequeno Passeriforme da família Turdidae. Tem cerca de 14 cm de comprimento (mais ou menos como um Pardal), e pesa entre 15 e 20 gramas. É uma das aves portuguesas mais fáceis de identificar. Geralmente observa-se saltitando pelo chão (por vezes imobilizando-se com uma pequena "vénia"), ou poisado nos ramos baixos de uma árvore, adoptando sempre uma postura muito vertical. Tem no peito uma grande mancha cor-de-laranja bem demarcada, que se estende até à face. As restantes partes inferiores são de um branco sujo, e por cima é de um castanho uniforme. As aves jovens são malhadas de castanho por baixo, e não apresentam tons alaranjados. É impossível distinguir os machos das fêmeas com base na morfologia externa, embora os primeiros sejam, em média, ligeiramente mais corpulentos. As suas vocalizações são consideravelmente variadas. O canto é muito melodioso, variado, e por vezes um pouco melancólico. É muito vocal, e pode fazer-se ouvir durante quase todo o ano. Para além do canto propriamente dito, emite chamamentos que podem soar como tic-tic-tic-tic, ou szziiiii.
É uma ave tipicamente europeia, embora também ocorra no Médio Oriente e Norte de África. Em Portugal a sua distribuição é variável, conforme a altura do ano. No Outono/Inverno encontra-se por todo o lado, das montanhas às cidades, do norte ao sul, e do interior ao litoral. Na Primavera/Verão tem uma distribuição alargada a norte do Tejo, mas a sul é escasso, concentrando-se nas regiões mais húmidas e próximas do litoral. Encontra-se, por exemplo, nas Serras da Arrábida, Grândola e Monchique. Na Madeira e na maioria das ilhas do Açores está presente todo o ano. É uma ave muito abundante (uma das mais abundantes no país), sobretudo durante a época fria.
Retirado de Noudar
Mais imagens do Pisco do dia de natal
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis
Dezembro de 2010
O dia de natal acordou farrusco, como tinham estado os dias anteriores e estariam os seguintes, peguei na máquina e fui dar uma volta pelo quintal da minha mãe, ao passar pelo galinheiro, este bichinho saltou à minha frente e pousou no dióspireiro... e ficou por ali, eu andava à volta da árvore e ele ia saltando de poleiro em poleiro sempre para o lado contrário... é o pisco do dia de natal
Alviães, Palmaz, Oliveira de de Azeméis
Dezembro de 2010
Jorge Soares
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do Mundo?
Sei lá o que penso do Mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que ideia tenho eu das coisas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o Sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o Sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do Sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Alberto Caeiro in O Guardadador de rebanhos
Gosto dos piscos, para além de um trinar melodioso, tem umas cores fantásticas e fotogénicas, passei muito tempo à espera que este decidisse aparecer em público.... lindo!
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Outubro de 2009
Jorge Soares
Oct 11, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/1000 seg., Abertura: 5.6, Extensão focal: 200mm
Leve, breve, suave
Um canto de ave
Sobe no ar com que principia
O dia.
Escuto e passou...
Parece que foi só porque escutei
Que parou.
Nunca, nunca, em nada,
Raie a madrugada,
Ou ‘splenda o dia, ou doire no declive,
Tive
Prazer a durar
Mais do que o nada, a perda, antes de eu o ir
Gozar.
Fernando Pessoa
O Pisco
Alviães, Oliveira de Azemeis, Aveiro, Outono de 2009
Jorge Soares
O Pisco e o cuco
Desde Janeiro
Se alevanta o pisco
E enlevado canta
O degelo do inverno
Depois em Fevereiro
Pesquisa os valados
A acender fogueiras
De flores que estremece
E em Março sonha Outubros
De frutos maduros e novos
Olvidando sempre que o cuco
Na noite se oculta a trocar-lhe os ovos
Retirado da internet, não encontrei referência ao auto
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Outubro de 2009
Jorge Soares
Oct 11, 2009, Câmara: SONY , Modelo: DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/640 seg., Abertura: 7.1,Extensão focal: 200mm