O Outono no quintal
O outono no quintal
Portalegre, Dezembro de 2011
Jorge Soares
Outono no quintal
Num dia muito frio do fim de Dezembro num quintal de Portalegre.
Dezembro de 2011
Jorge Soares
De Volta ao quintal da minha mãe: Flores de verão
Flores de verão, flores de Agosto.. flores do quintal da minha mãe
Alviães, Oliveira de Azeméis
Agosto de 2011
Jorge Soares
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crianças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crianças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
No Sábado o tempo estava nublado e com promessas de chuva, mal cheguei reparei na ameixoeira coberta de pequenas flores, e não tardei a pegar na máquina, não fosse a chuva aparecer mesmo e deixar a árvore lavada... estava um pouco de vento que dificultava a focagem...
Flores de ameixoeira no quintal da minha mãe
Alviães, Oliveira de Azemeis
Março de 2011
Jorge Soares
O quintal da minha mãe:O Pardal
Este lindo menino andava sempre por ali, entre o beiral da casa, a ramada ainda despida e o arbusto da buganvília, ia e vinha, mas nunca andava longe, imagino que algures por ali haveria um ninho.
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azeméis, Aveiro
Abril de 2009
Detalhes da Primavera:Os ovinhos de Pascoa...
À volta do quintal, por entre os lírios e as rosas, debaixo das macieiras, espalhadas um pouco por todos lados, estavam estas flores vermelhas, a minha filha diz que são os ovinhos de pascoa... não sei como se chama, mas são bonitas, pequeninas e delicadas. Tem uma particularidade engraçada. No Sábado de manhã o tempo estava nublado, e elas apresentavam o aspecto que podemos ver na primeira e na ultima fotografia, umas flores fechadas em forma de ovo, da parte da tarde o sol apareceu e elas abriram para ficar com o aspecto que podemos apreciar nas restantes fotografias.
A primeira e a segunda fotografia são das mesmas flores, antes e depois do sol aparecer.... lindas.
Digam lá que gostam do quintal da minha mãe!
Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Abril de 2009
As cores das Flores:Amarelo vivo
No quintal da minha mãe, a delicadeza das flores silvestres.
Julho de 2008
Recantos de um quintal:Troncos
Portalegre
Julho de 2008