Crepúsculo, o rio, a cidade e a serra
Setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
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Setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
Navegar é preciso.
Viver não.
Fernando Pessoa
Fim de tarde no rio Sado
Setúbal, Maio de 2012
Jorge Soares
E vamos nós em um barco chamado esperança, num mar traiçoeiro chamado realidade, em busca de uma terra chamada sonho
Asaka
Os barcos no rio Sado num dia que prenuncia tempestades
Março de 2013
Jorge Soares
E vamos nós em um barco chamado esperança, num mar traiçoeiro chamado realidade, em busca de uma terra chamada sonho
Asaka
Setúbal, Março de 2013
Jorge Soares
As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
Victor Hugo
Fim de tarde em Sevilha
Espanha, Março de 2013
Jorge Soares
ESTE RÍO LLAMADO GUADIANA
Tu nombre, Guadiana, ¿dónde arraiga?
¿Qué es un río? ¿El agua que discurre?
¿El lecho sinuoso que la encauza?
¿El paisaje que exulta a sus costados
y, arrobado, en su espejo se retrata?
Pasa, incesante, el agua, mansa y verde.
Yo, ensimismado, pienso: Guadiana...
Mas no puedo fijar el bello nombre
al agua fugitiva, que se escapa;
porque el agua lo arrastra, fatalmente,
a la avidez del monstruo que le aguarda.
-Me quedaré perenne junto al río,
diciendo: Guadiana, Guadiana...
Y así llevará el agua, toda ella,
impuesto por mis férvidas palabras
en singular y lírico bautismo,
ese mágico nombre: Guadiana.
Alfonso Ramos. Valverde del Camino
Mértola, Alentejo
Março de 2013
Jorge Soares
Era dia de semana e estava de chuva, alé, disso é semana santa e altura de procissões, não há muita gente a aproveitar os espaços, mas dá para perceber como a cidade está virada para o rio.
Sevilha, Março de 2013
Jorge Soares
Sinto no murmurar das águas
deste rio da minha vida,
onde navegávamos na mansidão do luar
e rejubilávamos na alegria da juventude,
as melodias da felicidade,
acariciadas pela brisa daquele tempo,
de palmeiras verdes de esperança,
onde as brumas da incerteza não existiam!
E agora, contemplando o caudal deste rio
ressequido por este tempo que se faz presente
sufoco o choro de lágrimas da nostalgia,
que me aperta o peito, na dor feita saudade!
E aqui estou, sentado, nas areias que margeiam
este rio cansado, pelas mágoas do seu percurso,
esperando nova brisa que me sopre forças,
para continuar a navegar neste leito seco
e chegar ao remanso da minha tranquilidade!
Anseio por novos rios, num tempo
que se faça fértil e de águas calmas,
navegue por entre campos floridos,
ao som melodioso dos chilreios
de aves encantadas,
de cores garridas da paixão,
ao encontro de um novo viver.
José Carlos Moutinho
Algures nas Astúrias
Agosto de 2011
Jorge Soares
Nas margens do Rio sado
Setúbal
Fevereiro de 2013
Jorge Soares
Nas margens do rio Caima
Palmaz, Oliveira de Azemeis
Dezembro de 2012
Jorge Soares