eu iria numa prancha à crista do azul
Surfe
eu tinha tanta vontade
de a minha alma voltar houve um tempo tão feliz leve corpo a acompanhava e as nossas travessuras eram passeio inocente vadiagem em enxurrada se o mar ficasse parado quieto igual um espelho meteria meu bedelho cutucava-lhe a pança quando a alegria voltasse qual balanço de criança eu iria numa prancha à crista do azul Liria Porto
Costa da Caparica
Janeiro de 2010
Jorge Soares