O tempo é o meu maior património
"Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património."
Miguel esteves Cardoso
Vale de Cambra
Abril de 2014
Jorge Soares
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
"Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património."
Miguel esteves Cardoso
Vale de Cambra
Abril de 2014
Jorge Soares
"O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou."
Virgilio Ferreira
Parque Urbano de Albarquel, setúbal
Janeiro de 2014
Jorge Soares
"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa
Livro do Desassossego
Nas margens do Rio Sado
Setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
Não tenhamos pressa,
mas não percamos tempo.
José Saramago
Os dias do Inverno junto ao rio sado
setúbal, Janeiro de 2014
Jorge Soares
Eu não quero o presente, quero a realidade
Vive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas
como cousas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Setúbal, Fevereiro de 2014
Jorge Soares
O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mario Quintana
Setembro de 2012
Jorge Soares
"O tempo que tudo transforma, transforma também o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos."
Autor - Boileau , Nicolas
Óbidos
Setembro de 2011
Jorge Soares
O teatro de Marcelo foi construído na Roma Antiga, ainda parcialmente conservado, alçado por vontade de Júlio Césarna zona meridional do Campo de Marte conhecida como Circo Flamínio, entre o rio Tibre e o Capitólio. Foi assim baptizado em memória de Marco Cláudio Marcelo, filho de Octávia, irmã deAugusto, e Caio Cláudio Marcelo. Marco Marcelo morreu cinco anos antes da conclusão do edifício.
Júlio César projectou a construção de um teatro destinado a rivalizar com aquele construído no Campo Marzio por Pompeu. Assim, esta área é arrasada, chegando-se mesmo a destruir alguns edifícios sacros, como um templo dedicado à Piedade(Pietas). Quando César foi assassinato, estavam apenas içadas as fundações; os trabalhos foram continuados por Augusto, que empregou o seu próprio dinheiro para arrasar uma área ainda mais vasta e alçar um edifício de dimensões maiores das originalmente previstas. Este alargamento comportou provavelmente a ocupação de uma parte do Circo Flamínio e a realocação e reconstrução dos edifícios sacros circundantes, como o antigo templo de Apolo.
O nome Templum Marcelli continua agarrado às ruínas até 998. Na Alta Idade Média foi utilizado como fortaleza Mais tarde, no século 16, a residência dos Orsini , projetado por Baldassare Peruzzi , foi construído sobre as ruínas do antigo teatro.
Agora, a parte superior é dividida em vários apartamentos, e os seus arredores são utilizados como um espaço para pequenos shows de verão, o Portico d'Ottavia está situado a noroeste levando ao Gueto Romano e do Tibre.
Via Wikipédia
Um notável exemplo do passo do tempo e das marcas deixadas pelos diversos habitantes da cidade.
Roma
Dezembro de 2010
Jorge Soares
Tempo — definição da angústia.
Pudesse ao menos eu agrilhoar-te
Ao coração pulsátil dum poema!
Era o devir eterno em harmonia.
Mas foges das vogais, como a frescura
Da tinta com que escrevo.
Fica apenas a tua negra sombra:
— O passado,
Amargura maior, fotografada.
Tempo...
E não haver nada,
Ninguém,
Uma alma penada
Que estrangule a ampulheta duma vez!
Que realize o crime e a perfeição
De cortar aquele fio movediço
De areia
Que nenhum tecelão
É capaz de tecer na sua teia!
Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'
Relógio de Sol em Setúbal
Abril de 2010
Jorge Soares